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- Publicada em 05 de Julho de 2018 às 19:16

Comerciantes do Mercado Público anunciam reformas no prédio histórico

A reforma do prédio custará R$ 1,5 milhão para os comerciantes que têm operações no mercado

A reforma do prédio custará R$ 1,5 milhão para os comerciantes que têm operações no mercado


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC
Luis Filipe Gunther
A Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc) anunciou nesta quinta-feira (5) que antecipará a restauração das escadarias 3 e 4 que dão acesso ao segundo andar do Mercado Público. Fechado há cinco anos por causa de um incêndio, o 2º piso do prédio histórico aguardava pela reforma, mas barrou por ter um Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) inadequado e por falta de verba pública. Para que o segundo piso pudesse voltar a ser usado, os comerciantes se reuniram e entraram com um pedido para que ficassem responsáveis pela obra.
A Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc) anunciou nesta quinta-feira (5) que antecipará a restauração das escadarias 3 e 4 que dão acesso ao segundo andar do Mercado Público. Fechado há cinco anos por causa de um incêndio, o 2º piso do prédio histórico aguardava pela reforma, mas barrou por ter um Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) inadequado e por falta de verba pública. Para que o segundo piso pudesse voltar a ser usado, os comerciantes se reuniram e entraram com um pedido para que ficassem responsáveis pela obra.
O pedido dos comerciantes foi levado ao Ministério Público Estadual e foi estabelecido que poderiam assumir com a responsabilidade da reforma desde que fizessem um novo PPCI, já que o que fora criado pela prefeitura já não era mais válido. Nesta quinta-feira (5), a associação informou que já está dando andamento ao novo plano e quem ficará responsável pela analise e avaliação da estrutura do prédio é a empresa Combate.
A Combate ficará responsável pela criação do projeto de aprovativo - que deve passar por avaliação do corpo de bombeiros -, projeto executivo e pela execução do plano. De acordo com a segunda secretária da Ascomepc, Adriana Kauer, a estimativa inicial de gastos é de R$ 1,5 milhão e será dividido entre os comerciantes do Mercado. O valor inclui os gastos com a empresa que irá criar o PPCI e com a construtora Marcadella Engenharia. 
As obras, além de favorecerem os frequentadores, também vão auxiliar na readaptação dos comerciantes. Com a abertura do segundo andar, 9 bancas voltam a ocupar o espaço que começará a ser reformado no mês de agosto. A conclusão da obra ficou prevista para novembro de 2019, quando completa 18 meses. "Para nós é importante ter o mercado funcionando por completo, pois é difícil ver os colegas todos amontoados em um mesmo espaço", conclui Adriana.   
Mesmo com a situação, alguns frequentadores do mercado como o músico de rua Otalicio Nunes, 83 anos, faz uma declaração ao lugar: "O Mercado Público de Porto Alegre é o mais lindo da América do Sul". Nunes, que se apresenta alguns dias da semana na Praça da Alfândega e aos domingos no Brique da Redenção, admite que o local está "muto abandonado", ms mesmo assim não perde a beleza. Nunes, que é aposentado e recebe um salário mínimo por mês de benefício, nasceu em Santana de Livramento, mas há muito tempo vive na Capital.          
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