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- Publicada em 11 de Junho de 2018 às 12:46

Greve paralisa ao menos cinco empresas de ônibus no Rio de Janeiro

Agência Brasil
A greve de ônibus que começou na manhã desta segunda-feira (11) no Rio de Janeiro paralisou cinco empresas, com a adesão de cerca de 4,5 mil funcionários, divulgou o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraurb Rio). Segundo o sindicato, o movimento vai ser gradual e permitirá a circulação de 20% a 30% da frota.
A greve de ônibus que começou na manhã desta segunda-feira (11) no Rio de Janeiro paralisou cinco empresas, com a adesão de cerca de 4,5 mil funcionários, divulgou o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraurb Rio). Segundo o sindicato, o movimento vai ser gradual e permitirá a circulação de 20% a 30% da frota.
Os rodoviários pedem 10% de reajuste salarial após dois anos com os salários congelados. Segundo o sindicato, as empresas ofereceram 4%, sendo 2% em junho e 2% em novembro. "Isso soa como uma grande brincadeira e desrespeito com a categoria", disse Sebastião José, presidente do sindicato.
Durante a greve, pontos de ônibus ficaram lotados em diversos pontos da cidade, e as áreas mais afetadas foram as zona norte e oeste. Morador de Bangu, Jonatas Quintão, de 25 anos, desistiu de ir para o trabalho na Barra da Tijuca depois de uma hora e meia no ponto de ônibus.
Ele conta que, sem os coletivos, as pessoas tentavam embarcar em vans, mas os veículos de transporte alternativo já passavam lotados. Como ainda teria que embarcar em um BRT para chegar ao seu destino final, ele voltou para casa.
"Perigava de eu chegar lá na estação e demorar ainda mais no BRT. E pensei na volta, porque se já estava ruim assim de manhã, imagina à noite", disse o analista contábil, que faz faculdade à noite na Urca e espera que a faculdade suspenda as atividades.
A assistente administrativa Priscila Dantas, de 26 anos, também se deparou com um ponto de ônibus lotado na manhã de hoje. Normalmente, ela vai para Campo Grande, na zona oeste do Rio, de van, mas, com a greve, os veículos já passavam lotados e não era possível embarcar. A solução encontrada foi pegar um Uber, cuja viagem custou R$ 60.
"Só consegui chegar às 9h no trabalho, porque tive que pegar um Uber. Não tinha condições de aguardar mais e o trânsito estava muito ruim também".
A Rio Ônibus informou só recebeu a resposta oficial do Sintraturb, negando as propostas oferecidas, no fim da tarde de sexta-feira (8). Segundo o consórcio, já foi encaminhada ao sindicato uma sugestão de novo agendamento de reunião para tentar solucionar o impasse.
Para negociar uma solução, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, se encontrou na manhã de hoje com o Sintraurb, a Rio Ônibus e representantes da administração municipal. Na última sexta-feira (8), o prefeito fez um apelo para que a negociação ocorresse sem greve e lembrou que o último aumento nas passagens de ônibus anunciado pela prefeitura permitirá que o serviço de ônibus melhore. A prefeitura usou o Centro de Operações Rio para recomendar que os cariocas usem os trens, o metrô, o VLT e as barcas.
Em nota, o consórcio que opera os ônibus articulados do BRT disse que nove veículos foram apedrejados nesta segunda-feira. No momento, todos os corredores estão funcionando, mas os intervalos continuam irregulares e estão em processo de normalização, segundo o consórcio.
A operação no corredor Transolímpica chegou a ser interrompida nesta manhã. Segundo o BRT, a decisão foi tomada por causa da ação de rodoviários e para garantir a segurança de passageiros e funcionários.
O presidente do sindicato afirmou que em qualquer movimento existem pessoas mais exaltadas e até infiltradas para criar tumultos, mas que esses incidentes não são orientação do sindicato nem a finalidade do movimento.
Em nota divulgada na manhã de hoje, a Secretaria Municipal de Transporte (SMTR) disse que não mantém relação com as empresas de ônibus individualmente e sim com os consórcios, que têm obrigação contratual de manter os serviços de forma regular e satisfatória, sem causar prejuízo aos passageiros, em caso de paralisação, greves ou fechamento.
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