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Geral

- Publicada em 06 de Junho de 2018 às 12:11

Com greve de caminhoneiros, produção de veículos apresenta queda

O volume de unidades fabricadas no mês foi de 212,3 mil e registrou queda de 20,2% em relação a abril

O volume de unidades fabricadas no mês foi de 212,3 mil e registrou queda de 20,2% em relação a abril


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
Agência Estado
Prejudicada pela greve dos caminhoneiros, que afetou o fornecimento de peças, a produção de veículos no Brasil caiu 15,3% em maio ante maio do ano passado, informou nesta quarta-feira (6) a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram 212,3 mil unidades fabricadas no mês, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O volume, se comparado a abril, registra queda de 20,2%.
Prejudicada pela greve dos caminhoneiros, que afetou o fornecimento de peças, a produção de veículos no Brasil caiu 15,3% em maio ante maio do ano passado, informou nesta quarta-feira (6) a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram 212,3 mil unidades fabricadas no mês, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O volume, se comparado a abril, registra queda de 20,2%.
A greve dos caminhoneiros começou no dia 21 de maio e durou nove dias. Com a falta de peças, que não chegavam em razão do bloqueio das estradas, as montadoras foram parando a produção aos poucos, até que, no dia 24, a Anfavea anunciou que todo o setor ficaria sem produzir no dia seguinte - apenas uma ou outra fábrica manteve parte da produção.
As linhas de montagem começaram a se normalizar no dia 31, quando os caminhoneiros passaram a desmobilizar a greve e liberar as estradas. A Fiat, que tem duas unidades no Brasil, uma em Betim (MG) e outra em Goiana (PE), foi uma das primeiras a voltar a fabricar.
O mês de maio também foi afetado pela greve de metalúrgicos na fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, que começou antes da paralisação dos caminhoneiros e durou cerca de uma semana. Em uma negociação salarial que chegou a ir para a Justiça do Trabalho, a montadora e o sindicato da região acertaram um aumento real de 1,5% nos salários, entre outras reivindicações atendidas.
Os contratempos de maio, no entanto, não impediram que o setor permanecesse em alta no acumulado do ano. De janeiro a maio, já são 1,178 milhão de unidades produzidas, considerando todos os segmentos, crescimento de 12,1% em relação a igual intervalo do ano passado.
A criação de vagas de emprego nas montadoras também segue em expansão. Foram 616 postos de trabalho abertos nas montadoras em maio. Em 12 meses, o setor acumula 5.372 empregos criados. Hoje, as fabricantes empregam 132.365 pessoas, número 4,2% maior que em maio do ano passado.
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