Giovanna Sommariva

Agora o espaço conta com um segundo andar apenas para realização de cursos

Empreendedora que dormia em loja para economizar expande em Viamão

Giovanna Sommariva

Agora o espaço conta com um segundo andar apenas para realização de cursos

Em 2018, Luana da Rocha Missaggia, de 31 anos, passou por dificuldades. Apesar de ser formada em Artes Visuais pela Ufrgs, a empreendedora estava há algum tempo desempregada e acabou buscando conforto no artesanato, prática que veio a se tornar sua profissão. No mesmo ano, decidiu enfrentar o desafio de abrir a própria loja, um espaço que pudesse oferecer diversos tipos de materiais para artesãos. Atualmente, a Feito à Mão Artesanatos (@feitoamaoloja), localizada em Viamão, na Av. Senador Salgado Filho, nº 3820, no bairro Viamópolis, passa por expansão. E a história conta com lembranças peculiares, como o período em que Luana dormia no local para economizar. 
Em 2018, Luana da Rocha Missaggia, de 31 anos, passou por dificuldades. Apesar de ser formada em Artes Visuais pela Ufrgs, a empreendedora estava há algum tempo desempregada e acabou buscando conforto no artesanato, prática que veio a se tornar sua profissão. No mesmo ano, decidiu enfrentar o desafio de abrir a própria loja, um espaço que pudesse oferecer diversos tipos de materiais para artesãos. Atualmente, a Feito à Mão Artesanatos (@feitoamaoloja), localizada em Viamão, na Av. Senador Salgado Filho, nº 3820, no bairro Viamópolis, passa por expansão. E a história conta com lembranças peculiares, como o período em que Luana dormia no local para economizar. 
“Eu tinha pouquíssimo dinheiro na conta. Quando abrimos, a loja estava praticamente vazia, quase sem produtos, mas eu e minha mãe, que trabalha comigo, sempre acreditamos que um atendimento diferenciado e mais humanizado faria a diferença, e fez”, conta. Luana explica que busca deixar o cliente o mais livre possível dentro da loja, para que ele tenha uma boa experiência e queira voltar futuramente. Ela acredita que esse é o grande diferencial do seu negócio. “As pessoas vinham procurando por uma coisa que não tinha, porque não tinha quase nada (risos), mas a gente conversava e brincava tanto com eles que acabavam comprando mesmo assim. E, até hoje, essas mesmas pessoas frequentam a loja”, afirma.
Enquanto tentava fazer o seu negócio decolar, Luana passou por uma das maiores dificuldades que empreendedores iniciantes enfrentam: economizar. “Eu moro em Porto Alegre, mas comecei a dormir na loja para não gastar dinheiro em passagem. Passava a madrugada toda fazendo artesanato para ter o que vender no outro dia, depois esticava um colchonete no chão e dormia ali mesmo. Eu apostei muito nela, minha vida era voltada para isso”, diz. E foram dois anos assim, dormindo no chão do trabalho e economizando tudo o que podia, que a empreendedora pôde expandir o espaço. Desde que abriu, já alugou a peça atrás do seu empreendimento e, agora, está reformando o segundo andar, que será voltado totalmente para realização de cursos.
 
LUIZA PRADO/JC
“A proposta nunca foi vender o produto pronto, mas sim apostar que as pessoas teriam mais prazer comprando o material para exercer a atividade em casa. Colocamos algumas criações próprias à venda, mas sempre no intuito de mostrar o que pode ser feito com o que vendemos aqui”, expõe. Na intenção de estimular ainda mais a sua clientela a criar seus próprios trabalhos, Luana e a mãe, Beatriz, começaram a ministrar cursos de crochê, tricô e decoupagem em madeira. Durante a pandemia, as aulas tiveram de ser canceladas, mas assim que o novo ambiente estiver pronto, a ideia é retomar com as turmas.
A empreendedora afirma que a sua prioridade é crescer no espaço que já tem, mantendo o público de Viamão, que muitas vezes acaba se deslocando até o centro de Porto Alegre quando busca por materiais de artesanato. “Já temos muito retorno aqui. Em um futuro distante, até penso em abrir uma filial, mas antes quero estar bem estabelecida e com a melhor loja possível onde estou”, complementa. A loja abre de segunda à sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h, e aos sábados das 9h às 13h.
LUIZA PRADO/JC
Giovanna Sommariva

Giovanna Sommariva - repórter do GeraçãoE

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