Giovanna Sommariva

Negócio atua com pautas voltadas ao feminismo, violência de gênero, racismo estrutural, LGBTQIA+ e capacitismo

Jornalistas criam consultoria de diversidade em Porto Alegre

Giovanna Sommariva

Negócio atua com pautas voltadas ao feminismo, violência de gênero, racismo estrutural, LGBTQIA+ e capacitismo

O desejo de duas amigas em fazer a diferença no mundo, aliado à paixão que compartilham pela comunicação, resultou na criação da Alteritat - consultoria de diversidade e comunicação. Francine Malessa, 30 anos, e Mariana da Rosa, 31, são jornalistas formadas pela Unisinos, e, neste ano, decidiram unir suas experiências anteriores em comunicação corporativa e assessoria de imprensa para empreenderem no seu próprio negócio. “Sempre acreditei que a comunicação é um caminho de transformação da sociedade”, afirma Mariana.
O desejo de duas amigas em fazer a diferença no mundo, aliado à paixão que compartilham pela comunicação, resultou na criação da Alteritat - consultoria de diversidade e comunicação. Francine Malessa, 30 anos, e Mariana da Rosa, 31, são jornalistas formadas pela Unisinos, e, neste ano, decidiram unir suas experiências anteriores em comunicação corporativa e assessoria de imprensa para empreenderem no seu próprio negócio. “Sempre acreditei que a comunicação é um caminho de transformação da sociedade”, afirma Mariana.
A ideia de criar uma consultoria surgiu no final de 2020, e em poucos meses o projeto ganhou vida. Em abril deste ano, nasceu a Alteritat (@alteritat.diversidade). A empresa oferece formações, cursos, treinamentos e palestras voltadas à diversidade, tratando de temas como feminismo, violência de gênero, racismo estrutural, LGBTQIA+ e capacitismo. O propósito é levar a diversidade, da forma mais completa possível, para dentro de todos os setores das empresas. Para isso, o negócio também atua com gerenciamento de crise para organizações que estejam enfrentando alguma situação relacionada à diversidade. Segundo as sócias, a metodologia da Alteritat está baseada no conceito de “inclusificação”. “O termo, criado pela professora Stefanie K. Johnson, vai muito além da ideia comum que temos de inclusão. A inclusificação busca reconhecer, valorizar e reforçar a diversidade das pessoas que compõem uma organização”, explica Francine.
CARLOS MACEDO/DIVULGAÇÃO/JC
De acordo com Mariana, a sociedade em que vivemos já é completamente diversa, onde cada pessoa tem características únicas, logo, o ambiente empresarial também deve refletir e abraçar isso. “Não é mais possível agir como se todos fôssemos iguais, pois este ‘igual’ tem um padrão que geralmente ignora marcadores sociais como gênero, idade, raça, classe social etc. Felizmente, as empresas estão percebendo que para se manterem nesta nova sociedade, elas precisam pensar em questões sociais e de governança”, afirma. E é nesse momento, quando as organizações começam a buscar por programas de diversidade e inclusão para  seus planejamentos, que a Alteritat se apresenta. “É preciso garantir que essas iniciativas sejam efetivas, e é aí que nós entramos. Como consultoria, prestamos apoio técnico em todos os níveis da organização, do RH ao CEO. A diversidade do mundo precisa chegar em todos os campos e cargos das empresas”, completa.
As sócias acreditam que a principal tarefa é desmistificar a pauta da diversidade. “Apesar de muitos gestores entenderem a necessidade de trabalhar este tema, eles ainda sentem certo receio sobre como isso poderia impactar sua organização”, explica Francine. Porém, segundo ela, a inclusão da diversidade na empresa torna as mesmas mais inovadoras, o que vem sendo um desafio para muitas organizações atualmente. “Se elas olharem com mais atenção para a pauta, poderão ter excelentes resultados, tanto na questão da inovação, quanto na competitividade do mercado de trabalho”, expõe.
Atualmente, a empresa conta com seis parceiros e parceiras: psicóloga, pesquisador, pedagoga, advogada e uma consultora de negócios. Para o futuro, o plano é ampliar essas parcerias para mais entidades corporativas, a fim de levar a diversidade para mais escolas, empresas e organizações. “Nós gostaríamos de mudar o mundo. Como sabemos que não é tão simples, queremos mudar a realidade mais próxima. Queremos que as pessoas entendam a necessidade de levar a inclusificação para fora das redes sociais e para dentro dos espaços estruturais como escolas e organizações”, conta Francine.
Giovanna Sommariva

Giovanna Sommariva - repórter do GeraçãoE

Giovanna Sommariva

Giovanna Sommariva - repórter do GeraçãoE

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