Júlia Diefenbach

A Milanezi & Rodrigues atua na gestão de finanças, área que ganhou maior relevância durante a pandemia

Consultoria financeira auxilia negócios durante a crise

Júlia Diefenbach

A Milanezi & Rodrigues atua na gestão de finanças, área que ganhou maior relevância durante a pandemia

Fundada em 2015 por quatro sócios, a consultoria financeira Milanezi & Rodrigues (MR) conta com um software de gestão próprio, em que todos os dados ficam salvos na nuvem. A proposta do empreendimento ganhou ainda mais importância em um cenário de crise financeira, em que negócios de diferentes portes foram impactados pela queda de vendas. Segundo André Milanezi, economista e sócio da MR, a consultoria serve para mapear a questão administrativa do negócio e identificar seus gargalos, atuando na gestão da situação assim como na prevenção, para que o empreendimento esteja preparado para possíveis crises futuras.
Fundada em 2015 por quatro sócios, a consultoria financeira Milanezi & Rodrigues (MR) conta com um software de gestão próprio, em que todos os dados ficam salvos na nuvem. A proposta do empreendimento ganhou ainda mais importância em um cenário de crise financeira, em que negócios de diferentes portes foram impactados pela queda de vendas. Segundo André Milanezi, economista e sócio da MR, a consultoria serve para mapear a questão administrativa do negócio e identificar seus gargalos, atuando na gestão da situação assim como na prevenção, para que o empreendimento esteja preparado para possíveis crises futuras.
“Na época em que a empresa foi criada, se falava muito em investimentos e em crédito, só importava o resultado final, se sobrava ou faltava, ninguém queria fazer esse trabalho junto, entender por que sobra ou falta”, pontua André. “Entendemos que tinham muitos bons empreendedores com empresas que quebravam ou não saíam do lugar por falta de gestão financeira”, conta. Atualmente, a MR conta com mais de 50 clientes ativos e R$ 300 milhões sob gestão.
Segundo André, há um fator geracional que influencia a demografia das pessoas que procuram pelo serviço de consultoria financeira. “Não temos clientes que tenham mais de 50 anos, por exemplo”, explica. “Os nossos clientes são, geralmente, jovens ou têm entre 30 e 45 anos. São pessoas que assumem o negócio da família, sócios que montam uma empresa ou alguém que quer expandir”, afirma.
No entanto, o economista explica que todo empreendimento pode se beneficiar desse tipo de gestão. “A consultoria financeira existe para fazer com que o empreendedor faça, dentro da companhia, o que tange a natureza daquele negócio”, explica André. “Muitas vezes, se projeta um empreendimento em cima de um conhecimento que se tem. No decorrer do trabalho, os gestores são impactados por questões administrativas, que não tangem à natureza do negócio. Quem tem uma pizzaria tem que cuidar da pizza, do pizzaiolo, do cliente, do ambiente, desse tipo de coisa, e não da parte administrativa e financeira, que não tem nada a ver com pizzaria e para a qual esse empreendedor não tem treinamento, o que gera um descompasso”, diz.
Esse desequilíbrio se faz ainda mais visível durante momentos desfavoráveis, de acordo com André. “Quando vem algo como a pandemia e caem as vendas, a empresa fica exposta. Uma crise pode mostrar que uma empresa que vinha bem há 10 anos, na verdade, não estava bem”, exemplifica. “Então, essa empresa vai ter que fazer um trabalho de reeducação financeira, melhorar, se aperfeiçoar, porque é isso que as crises nos ensinam”, completa. Dessa forma, o cenário atual pode servir como um momento para que decisões administrativas sejam reavaliadas.
“Durante a pandemia, muitos negócios perderam as vendas, perderam tudo, mas isso também expôs que a gestão financeira deles estava frágil”, afirma André. “Eu fiz uma enquete perguntando se as pessoas trocariam suas empresas de hoje pelas de 2019, e a maioria respondeu que não. Por quê? Porque eles tiveram que aprender muito e identificaram os problemas”, finaliza.
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