Isadora Jacoby

O Na Mosca cruza os dados do perfil de quem deseja adotar com a personalidade dos animais

Inspirado no Tinder, aplicativo viabiliza a adoção de animais por teste de perfil

Isadora Jacoby

O Na Mosca cruza os dados do perfil de quem deseja adotar com a personalidade dos animais

Com o propósito de tornar o processo de adoção de animais mais bem sucedido, Márcia Messa idealizou o Na Mosca, app gaúcho lançado em abril que conecta interessados em adotar aos animais resgatados por ONGs e projetos sociais. A plataforma, que foi inspirada em aplicativos de relacionamento, como Tinder, sinaliza quais animais têm perfis que possivelmente se adequarão melhor na rotina dos adotantes, que respondem diversas perguntas na hora do cadastro. O objetivo de realizar o processo dessa forma é aumentar as chances de sucesso da adoção, diminuindo os índices de animais devolvidos. 
Com o propósito de tornar o processo de adoção de animais mais bem sucedido, Márcia Messa idealizou o Na Mosca, app gaúcho lançado em abril que conecta interessados em adotar aos animais resgatados por ONGs e projetos sociais. A plataforma, que foi inspirada em aplicativos de relacionamento, como Tinder, sinaliza quais animais têm perfis que possivelmente se adequarão melhor na rotina dos adotantes, que respondem diversas perguntas na hora do cadastro. O objetivo de realizar o processo dessa forma é aumentar as chances de sucesso da adoção, diminuindo os índices de animais devolvidos. 
Envolvida em projetos de adoção há cinco anos, Márcia conta que a ideia, que já era antiga, teve de sair do papel em meio à pandemia. Com as feiras de adoção impedidas de acontecer em diversos momentos em razão das orientações de distanciamento social, o contato entre os animais disponíveis e quem desejava adotar estava mais difícil. "Isso era um problema gravíssimo para as ONGs porque, cada vez mais, os bichos ficavam em canis e não eram adotados", pondera. 
Assim, após buscar investimento, entrou no ar, em abril, o Na Mosca, que está em sua primeira versão e tem download gratuito. Márcia explica que o objetivo da iniciativa é reduzir o índice de devolução de animais que são adotados, já que, com o app, o adotante pode conhecer mais as características do bichinho antes de decidir pela adoção. "A diferença do aplicativo é que é focado no perfil do adotante e do adotado. Não importa a cor, raça, tamanho. O que importa é o perfil da pessoa em relação ao cachorro. Se é um animal agitado, tranquilo, se é mais idoso e fica mais tempo deitado. E é isso que o Na mosca faz quando lança perguntas para o usuário responder e tenta traçar o perfil e entregar opções de possíveis bichos para adoção. Assim, conseguimos sugerir opções mais próximas do estilo de vida da pessoa", acredita.
As ONGs e projetos sociais que resgatam animais passam por uma análise antes de ingressarem na plataforma. O tempo de existência e a seriedade com o que o trabalho é realizado na comunidade são alguns dos pontos analisados pelo Na Mosca. Depois disso, elas mesmas cadastram os animais que estão disponíveis para adoção. Quando acontece o match, o contato com o adotante interessado é feito pela própria ONG. "O processo depois da indicação é da ONG, já que sempre vai precisar de uma entrevista antes da adoção", elucida Márcia. O objetivo é que a plataforma esteja disponível em todo Brasil em breve. Hoje, está presente em Porto Alegre, Panambi e Belo Horizonte. 
Segundo Márcia, o aplicativo não tem um viés comercial. No entanto, para que o projeto consiga se sustentar, são disponibilizados espaços para anunciantes, o que também é uma forma de oferecer vantagens para quem realiza o processo de adoção por ali. "O Na Mosca tem um objetivo muito mais social que de lucro. Através dos anúncios, conseguimos ampliar a rede de benefícios do usuário, conseguindo descontos para quem adota", pontua Márcia, destacando que o grande objetivo da iniciativa é facilitar a adoção para que mais pessoas escolham esse caminho na hora de ter um pet. "O que queremos são adoções bem sucedidas. Queremos fazer a diferença na conscientização da adoção de animais", afirma. 
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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