Pâmela Maidana

No Monteiro Lobato, os alunos se aproximaram ainda mais da direção

Educadora trabalha para que a sala de aula continue viva no online

Pâmela Maidana

No Monteiro Lobato, os alunos se aproximaram ainda mais da direção

Estar à frente de um grupo educacional como o Monteiro Lobato, que possui Ensino Médio, EJA, faculdade, pós-graduação e grupo de extensão, é um trabalho que Cíntia Eizerik, 62 anos, realiza com muito gosto. "Me vejo como uma privilegiada, porque é nesse lugar que tu vais poder mudar a vida das pessoas", diz a educadora, que faz parte da segunda geração da família que lidera a marca.
Estar à frente de um grupo educacional como o Monteiro Lobato, que possui Ensino Médio, EJA, faculdade, pós-graduação e grupo de extensão, é um trabalho que Cíntia Eizerik, 62 anos, realiza com muito gosto. "Me vejo como uma privilegiada, porque é nesse lugar que tu vais poder mudar a vida das pessoas", diz a educadora, que faz parte da segunda geração da família que lidera a marca.
O Monteiro Lobato abriu as suas portas em 1958, com Pinheiro e Berta Eizerik, os pais de Cíntia. No início, a escola era focada no EJA e, segundo Cíntia, o princípio do grupo educacional continua o mesmo desde sua criação: manter um espaço de diálogo onde os alunos e as alunas se sintam confortáveis em questionar e discordar, mas principalmente aprender. "É um espaço onde os alunos têm voz. Antes da pandemia, a minha porta estava sempre aberta, assim como a do Bruno Eizerik, que comanda a parte da faculdade. Agora, com a pandemia, nós transferimos as portas abertas presenciais para as virtuais. Os alunos têm o meu WhatsApp e, assim, o vínculo continua a crescer."
Com a pandemia, o Monteiro Lobato teve que passar para o digital, e Cíntia fica feliz de ver que a interação dos alunos com os professores segue acontecendo, mesmo que por telas.
"Uma coisa que temos que diferenciar é o EAD do Ensino Remoto. No EAD, geralmente, tem uma aula já gravada com pouca ou nenhuma interação com o professor. No Monteiro Lobato, nós temos o Ensino Remoto, onde as aulas são ao vivo, onde o professor conversa com os alunos. Nós da direção passamos nas salas online para dar o bom dia e saber como estão as aulas. Mesmo não sendo presencial, a nossa sala de aula segue vida", celebra a diretora.
No entanto, por conta da pandemia, muitos alunos optaram por sair da escola. Mesmo que o Monteiro Lobato tenha uma política diferente de pagamentos, na faculdade, por exemplo, o estudante pode parcelar um semestre em oito vezes, ao invés de seis, o grupo seguiu com o mesmo valor.
"O que mudou foi que a gente deixou de pagar a luz e água do prédio, mas investimos em cursos para nossos professores e outras tecnologias. Tivemos bastante sorte, pois a Flávia Eizerik, terceira geração da família, estava fazendo um mestrado em Inovação na Educação em Lisboa, com semestre sanduíche na Alemanha. Então, ela nos trouxe muitas informações que conseguimos colocar em prática na instituição", explica Cíntia.
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