O Brasil segue a política de reformas mínimas e o Banco Central deve, claro, seguir com estratégias de retomada da economia

PMEs: alternativas do mercado de investimentos para 2021


O Brasil segue a política de reformas mínimas e o Banco Central deve, claro, seguir com estratégias de retomada da economia

O ano de 2020 terminou, mas as lições que nos deixou foram muitas, entre elas a importância da saúde financeira das empresas e de investimentos inteligentes. A renda fixa foi extremamente prejudicada em razão do corte constante da Selic - a taxa que representa os juros básicos da economia -, atualmente em 2,75% ao ano e que sofreu nove reduções consecutivas. Em um breve comparativo, em 2016, a taxa estava em 14,25% a.a.
O ano de 2020 terminou, mas as lições que nos deixou foram muitas, entre elas a importância da saúde financeira das empresas e de investimentos inteligentes. A renda fixa foi extremamente prejudicada em razão do corte constante da Selic - a taxa que representa os juros básicos da economia -, atualmente em 2,75% ao ano e que sofreu nove reduções consecutivas. Em um breve comparativo, em 2016, a taxa estava em 14,25% a.a.
O desempenho ruim e a expectativa da Selic abaixo dos dois dígitos nos próximos anos fizeram a renda fixa sofrer o maior enfraquecimento entre os fundos, R$ 95,2 bilhões no primeiro semestre de 2020. A Selic afundou, também, o rendimento da poupança, equivalente a 70% da taxa, ou seja, 1,4% a.a, ou 0,12% ao mês.
No Brasil, segundo estudo do Sebrae, as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) somam mais de 20 milhões de negócios e geram mais de 50% da mão de obra brasileira. Pesquisa da Delloite mostra que, diante da crise instaurada em 2020, em decorrência da pandemia do coronavírus, para que a recuperação dos negócios comece a prosperar, ainda em 2021, a ampliação da oferta de crédito (69%) e o apoio às PMEs (68%) são consideradas prioridades pelo empresariado. Entretanto, é preciso avaliar e identificar cenários de risco e qual a melhor alternativa de investimento.
Para 2021, a dica é: acompanhar a inflação. O mercado segue a evolução do controle da pandemia. O equilíbrio de riscos da inflação vinha apresentando melhoras e vai seguir otimizado caso não haja uma brusca depreciação cambial. É o que sugerem instituições financeiras. Além disso, em um cenário otimista, a política fiscal não pode sair dos eixos e trazer consequências no valor do dólar, na inflação e nem aumentar a taxa de juros.
O Brasil segue a política de reformas mínimas e o Banco Central deve, claro, seguir com estratégias de retomada da economia. Ferramentas de análise de riscos podem auxiliar na gestão dos negócios, controle de lançamentos, apuração de tributos e, consequentemente, redução dos riscos ficais. Países como a Austrália, por exemplo, tornaram a adoção destas ferramentas obrigatória. Uma empresa que preza pela saudabilidade financeira, transparência e investe em ferramentas de análise de riscos, facilmente conseguirá uma avaliação positiva de crédito devido a estimativas positivas de pagamentos.
As alternativas à renda fixa são variadas. Com a Selic em índices mínimos, um novo mercado se abre. Não apenas os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), quando uma empresa oferece a um terceiro o direito de receber um valor a ser pago futuramente, mas também o crédito consignado pode ser uma boa oportunidade para o pequeno ou médio empreendedor. Neste caso, os empréstimos pessoais têm suas parcelas debitadas diretamente na folha de pagamento ou benefício de pessoa física.
Ele pode ser fornecido a profissionais do setor público e também para empresas e trabalhadores com carteira assinada do setor privado. As taxas de juros, mensais e anuais, estão disponíveis para consulta no site do Banco Central.

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