Isadora Jacoby

As peças da Niu Bebê se adaptam às fraldas de pano modernas e também aos itens descartáveis

Marca gaúcha cria roupas especiais para bebês que usam fraldas ecológicas

Isadora Jacoby

As peças da Niu Bebê se adaptam às fraldas de pano modernas e também aos itens descartáveis

A escolha por usar fraldas de pano em seu filho fez a designer de moda Luana Jacobus, 37, perceber que a maioria das roupas de bebês não se adequavam ao uso do item não descartável. À medida que ajustava as peças do filho com ajuda da amiga e também designer de moda Fernanda Detoni, 30, veio a ideia de transformar a sua necessidade em negócio. Assim, a dupla criou a Niu Bebê, marca de roupas infantis de Porto Alegre com a proposta de oferecer peças que se adaptem a todos os tipos de fraldas. 
A escolha por usar fraldas de pano em seu filho fez a designer de moda Luana Jacobus, 37, perceber que a maioria das roupas de bebês não se adequavam ao uso do item não descartável. À medida que ajustava as peças do filho com ajuda da amiga e também designer de moda Fernanda Detoni, 30, veio a ideia de transformar a sua necessidade em negócio. Assim, a dupla criou a Niu Bebê, marca de roupas infantis de Porto Alegre com a proposta de oferecer peças que se adaptem a todos os tipos de fraldas. 
Antes de estrearem no segmento de roupas infantis, as duas já eram sócias em um atelier de roupas para casamentos e eventos. O planejamento das sócias para 2020 era fazer o negócio crescer. Por isso, no fim de 2019, investiram em uma reforma do espaço e na produção de uma nova coleção que seria lançada em março. A chegada da pandemia pausou o cronograma.
Em abril, nasceu Inácio, filho de Luana. A aproximação do universo infantil por meio da maternidade foi o insight para o novo negócio. "Sempre quis usar fraldas de pano no meu filho, mas tinha dificuldade de encaixar as roupas porque as fraldas de pano são mais robustas. As roupas ficavam sempre curtas ou apertando. Eu e a Fernanda começamos a corrigir as modelagens e percebemos que poderia ser um bom nicho, porque procuramos e não encontramos nada específico que funcionasse para esse volume a mais das fraldas", lembra Luana. Além de propor mais conforto para quem usa fralda de pano, as empreendedoras trabalham apenas com peças lisas com o objetivo de proporcionar mais versatilidade para mães e pais na hora de vestir a criança. "Não sou mãe, mas gosto muito de roupas e acho que, para bebês, a variedade de estampas e roupas cheias de elementos dificultam um pouco. Resolvemos focar em uma variedade grande de cores. Hoje, são 15 tons  disponíveis, mas as roupas são todas lisas, fáceis de combinar e com uma modelagem minimalista", complementa Fernanda. 
Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
As peças, vendidas pelo site (niubebe.com.br), são enviadas para todo País. O carro chefe, segundo as empreendedoras, são as peças mais básicas, como body, calças e tapa fraldas. "São as peças mais usadas e as mais difíceis de encaixar nos bebês que usam as fraldas de pano. Geralmente, tem que usar extensor ou um tamanho maior para que caiba", explica Luana. No entanto, apesar da marca ter surgido em função das peças de tecido, Fernanda explica que não são restritas a esse tipo de fralda. "Todas as peças possuem aumentos que proporcionam esse conforto para quem usa fralde de tecido, o que não impede o uso para quem prefere as fraldas descartáveis", pontua. As peças vão do tamanho recém nascido até três anos e custam a partir de R$ 34,00. 
Apesar da experiência na confecção de roupas para festas, as sócias levaram alguns meses trabalhando na elaboração das modelagens da Niu. "Sempre trabalhamos com tecido plano, e viramos a chave para roupa de bebê, que é tudo de malha. De julho a outubro, fomos aprendendo. Sabíamos o que queríamos fazer, mas fomos aprendendo a mexer com o tecido. Fomos testando e chegando no que hoje temos segurança de oferecer. Foi um processo bem legal e interessante", expõe Fernanda. 
O atelier de roupas para eventos segue existindo, ainda com as atividades paradas. "Tem alguns vestidos de noivas com casamentos adiados que precisam ser finalizados", contextualiza Luana. Para o futuro, as sócias ainda não bateram o martelo se conciliarão os dois negócios ou se a dedicação será exclusiva para a nova marca. Por enquanto, o desejo e os esforços são para o sucesso da nova empreitada. "Espero que a Niu bombe muito, porque temos a paixão pela costura", garante Luana. 
Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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