Isadora Jacoby

Infectologista ressalta que o distanciamento social é o fator mais importante para conter o vírus

Como viajar e receber hóspedes de forma segura

Isadora Jacoby

Infectologista ressalta que o distanciamento social é o fator mais importante para conter o vírus

Após um ano de muitas transformações e dificuldades ocasionadas pela pandemia de Covid-19, o desejo de muitas pessoas é aproveitar os meses de verão para tirar férias e espairecer. As recomendações dos órgãos de saúde são que as pessoas, mesmo em férias, mantenham o distanciamento social, a fim de evitar a circulação do vírus. Por isso, nesta edição, focamos em negócios e destinos que têm o isolamento como premissa. No entanto, para pegar a estrada, é necessário reforçar os cuidados, para não levar na mala da viagem a Covid-19. 
Após um ano de muitas transformações e dificuldades ocasionadas pela pandemia de Covid-19, o desejo de muitas pessoas é aproveitar os meses de verão para tirar férias e espairecer. As recomendações dos órgãos de saúde são que as pessoas, mesmo em férias, mantenham o distanciamento social, a fim de evitar a circulação do vírus. Por isso, nesta edição, focamos em negócios e destinos que têm o isolamento como premissa. No entanto, para pegar a estrada, é necessário reforçar os cuidados, para não levar na mala da viagem a Covid-19. 
Camila Dalmora, médica infectologista da comissão de controle de infecção hospitalar do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, alerta para a importância de manter o distanciamento social na hora de viajar. "O fator mais importante para prevenção de transmissão da infecção por coronavírus é o distanciamento social. O lugar seguro é aquele em que conseguimos manter 1,5 metro, com o uso de máscara, de outras pessoas", pontua a especialista, reforçando que os empreendedores proporcionem o distanciamento entre seus clientes. "Por isso a importância das restrições de ocupação de restaurantes, hotéis e outros espaços públicos", complementa. Para receber os turistas, os empreendedores e empreendedoras devem cumprir protocolos de higienização frequente dos ambientes, garantindo a segurança dos hóspedes
O meio de transporte para chegar até o local de destino também exige cuidados. Quem não puder optar por ir de carro e precisar fazer uso de algum meio de transporte coletivo deve ficar atento para conseguir se locomover de forma segura. "Os meios de transporte são fontes potenciais de contaminação, especialmente por se tratarem de locais fechados. É importante verificar a questão das trocas de ar e manutenção de distanciamento dentro do veículo", destaca a infectologista. 
Na hora de fazer a mala, não se pode esquecer das máscaras, considerando o tempo da viagem e as trocas necessárias para manter a segurança do item, álcool em gel, "e nunca esquecer do distanciamento", reforça Camila. Antes de sair de férias, muitas pessoas estão optando por fazer testes para verificarem se estão com o vírus ativo de forma assintomática, justamente, para evitar levar a doença para outros lugares. A infectologista alerta que a medida não garante que o turista estará livre do vírus. "A realização de testes pré-viagem não assegura que não estaremos transmitindo, pois podemos nos infectar a qualquer momento. Podemos ter um período de até 14 dias para manifestação da doença, apesar de, usualmente, este prazo ser menor. Se optado por realizar teste estando assintomático, o indicado é realizar o mais próximo possível da data da viagem. Sugiro somente utilizar PCR ou pesquisa de antígeno como diagnóstico. Ambos realizados com amostra de trato respiratório coletado por swab nasal ou oral." 
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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