Vitorya Paulo

Burger Fest chega à 15º edição neste ano

Como promover uma festival gastronômico em plena pandemia

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Burger Fest chega à 15º edição neste ano

Desde 2012, o empreendedor Claudio Baran, 46 anos, faz de seu amor ao hambúrguer um evento que mobiliza diversos restaurantes: o Burger Fest, criado em São Paulo. Neste ano, o festival chega à 15ª edição e ocorrerá até o dia 15 de dezembro. São 261 endereços e 184 hambúrgueres diferentes sendo produzidos em seis capitais do Brasil: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Na região gaúcha, há 13 estabelecimentos participantes, como o 20BARRA9, Mark Hamburgueria, Estreito da Chosen, 4Beer, Ojas e outros. É possível ver a lista completa no site burgerfest.com.br. "Temos um time de curadores que conhecem muito bem a capital e, dentro do conceito do festival de valorização da cultura do hambúrguer de qualidade, indicaram casas que são criativas e muito talentosas na formulação de receitas", diz Claudio. A expectativa de vendas é de cerca de 100 mil hambúrgueres, gerando um resultado de R$ 5 milhões. Nessa entrevista, o empreendedor conta os desafios de realizar um festival gastronômico durante a pandemia e fala sobre suas expectativas com o ramo após a Covid-19.
Desde 2012, o empreendedor Claudio Baran, 46 anos, faz de seu amor ao hambúrguer um evento que mobiliza diversos restaurantes: o Burger Fest, criado em São Paulo. Neste ano, o festival chega à 15ª edição e ocorrerá até o dia 15 de dezembro. São 261 endereços e 184 hambúrgueres diferentes sendo produzidos em seis capitais do Brasil: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Na região gaúcha, há 13 estabelecimentos participantes, como o 20BARRA9, Mark Hamburgueria, Estreito da Chosen, 4Beer, Ojas e outros. É possível ver a lista completa no site burgerfest.com.br. "Temos um time de curadores que conhecem muito bem a capital e, dentro do conceito do festival de valorização da cultura do hambúrguer de qualidade, indicaram casas que são criativas e muito talentosas na formulação de receitas", diz Claudio. A expectativa de vendas é de cerca de 100 mil hambúrgueres, gerando um resultado de R$ 5 milhões. Nessa entrevista, o empreendedor conta os desafios de realizar um festival gastronômico durante a pandemia e fala sobre suas expectativas com o ramo após a Covid-19.
GeraçãoE - Como o festival surgiu?
Claudio Baran - O Burger Fest nasceu após uma série de viagens para Nova Iorque, capital do hambúrguer. Lá, em todos os restaurantes, bares e lanchonetes tem hambúrgueres espetaculares, o que não acontecia aqui no Brasil na época (2011). Dessa forma, no final de 2012, convidamos 25 restaurantes para criarem um hambúrguer especial para ser vendido durante uma semana. Estava nascendo o Burger Fest, um festival que celebra a cultura do hambúrguer de qualidade. É um festival de hambúrguer, não de hamburguerias. Dessa forma, participam diversos restaurantes e bares, que normalmente não tinham hambúrguer, mas, por conta do festival, criam o burger e acabam deixando no cardápio.
GE - Por que focar apenas nos hambúrgueres?
Claudio - Sou um apaixonado pelo produto, e queria fazer com que o número de restaurantes oferecendo hambúrguer em seus cardápios aumentasse. Dessa forma, focando somente em hambúrguer, poderíamos explorar melhor os conceitos de qualidade e criatividade.
GE - Quais são os desafios de realizar um festival gastronômico durante a pandemia?
Claudio - Foram vários desafios para realizar o Burger Fest neste ano. Desde a grande quantidade de restaurantes que fecharam as portas, o fato de trabalhar com uma grande redução orçamentária e, para os restaurantes, ter de criar hambúrgueres dentro de uma limitação de uso de ingredientes, para não subirem muito o preço - devido ao aumento de todos insumos e da incerteza da volta dos consumidores aos salões de restaurantes.
GE - Acha que o ramo da gastronomia está aquecido nessa época? Os consumidores estão buscando novas experiências?
Claudio - O ramo da gastronomia sofreu um impacto gigantesco por conta da pandemia. Diversos restaurantes fecharam as portas. Alguns empresários e empreendedores, no entanto, conseguiram ser rápidos ao adotar e aprender a utilizar os aplicativos de delivery de maneira assertiva. Dessa forma, mantiveram um faturamento que os possibilitou passar por este momento crítico. A gastronomia se mantém aquecida, principalmente pelo delivery, mas os consumidores já buscam novas experiências e sabores.
GE - Após a pandemia, quais são as tuas expectativas para o setor da gastronomia?
Claudio - Após a pandemia, acredito que os clientes retomarão o hábito de ir aos restaurantes. Mas isto, no início, será para celebrar momentos especiais e com pessoas especiais. Em um segundo momento, quando o receio de sair tiver se dissipado, veremos o movimento dos restaurantes e bares subir bastante. Será uma alegria quando este dia chegar.
GE - Quais aprendizados ficam desta edição do festival?
Claudio - De fazer o que for necessário para apoiar e suportar o mercado de restaurantes e alimentação fora do lar. Ele representa o sonho de milhares de empresários e empreendedores e emprega milhões de pessoas, direta e indiretamente.
Vitorya Paulo

Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

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Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

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