Desde 2014, 19 de novembro é marcado pela celebração do Dia do Empreendedorismo Feminino. A data foi criada pela ONU com o objetivo de fomentar os negócios comandados por mulheres. No GeraçãoE, diariamente em nosso site e semanalmente na nossa edição impressa, contamos histórias de mulheres que encontraram no empreendedorismo uma forma de lutar pelas suas causas. Aqui, reunimos 10 negócios que incentivam, de diferentes maneiras, o empoderamento de outras mulheres.
1. Clube de assinatura de calcinhas homenageia mulheres
Criado em 2019 pela empreendedora Luiza Olmedo, o
Clube das Pitayas entrega, mensalmente, calcinhas na casa de suas assinantes. Com dois planos disponíveis que custam R$ 49,90, com duas peças, e R$ 34,90, com uma peça, as caixas do clube de assinatura são temáticas e contam, a cada mês, a história de uma grande mulher da história do País. Além das peças íntimas, o box conta com um 'mimo colecionável', com uma ilustração da mulher homenageada.
2. Empreendedoras criam plataforma para criar rede de apoio entre mães
Foi vivenciando os desafios da maternidade e do puerpério que as empreendedoras gaúchas Mariana Bertiz e Taís Saraiva criaram o aplicativo
Benditas Mães. O objetivo da plataforma é conectar mães, através da localização e de interesses comuns, para trocarem experiências em chats privados ou em grupos. Elas podem contratar profissionais especializados em saúde e bem-estar materno-infantil, e ter acesso a um clube de benefícios e conteúdos sobre maternidade em um blog colaborativo.
3. Projeto transforma peças íntimas usadas em novas para ajudar mulheres em vulnerabilidade
Pensando em aumentar a vida útil das peças íntimas femininas e ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade, a empreendedora Rosele Caon, nome à frente da
Caon Lingerie, criou o Programa de Logística Reversa da marca. As pessoas deixam suas calcinhas e sutiãs (de qualquer marca e modelo) em pontos de coleta em Porto Alegre e a marca faz reformas e uma lavagem industrial nas peças, que são entregues em bom estado para mulheres em condições de vulnerabilidade através de uma rede de acolhimento. A verba para esse processo vem da venda de calcinhas, sutiãs e conjuntos novos que a Caon desenvolve.
4. Marca de cosméticos veganos incentiva a desconstrução de padrões de beleza
Para empreendedora Sheila Barreto, a frase que ilustra a
Goodie Cosméticos, negócio criado por ela em 2019, é 'você já é linda'. Ela acredita que é importante que as marcas do segmento promovam a desconstrução dos padrões de beleza, incentivando as mulheres a se amarem como são. Os cosméticos veganos da Goodie são produzidos artesanalmente por Sheila e vendidos no e-commerce da marca (goodiecosmeticos.com). Os valores partem de R$ 8,00 e vão até R$ 40,00.
5. Cervejaria de Porto Alegre alia causa feminina com produção artesanal
Lançada em 2019 pela empreendedora Roberta Pierry, a cervejaria
Sapatista busca aliar a causa feminista, homenageando em seus rótulos personagens femininas históricas, com a produção de cerveja artesanal. A cervejaria produz cinco tipos diferentes da bebida: Incendiária, primeira criação de Roberta, uma
red ipa, Olga Benário, que é pilsen, Pantera Negra, imperial stout, Candace, do tipo amber ale e Maria da Penha, que é tipo saison com buitá. Essa última rendeu à Sapatista uma medalha de bronze no Concurso Brasileiro de Cerveja 2020, considerada a disputa mais importante do ramo, na categoria Belgian style-fruit beer.
6. Marca gaúcha desenvolve moda praia para mulheres plus size
Pensando na dificuldade que mulheres que usam tamanhos maiores têm de encontrar peças de moda praia bonitas e descoladas, a empreendedora Catherine Battisti criou a
Feminina Plus Size em 2016. Em suas redes sociais, a marca publica diversas fotos de clientes com as peças, para que elas se sintam representadas no conteúdo.
7. Bar homenageia grandes mulheres em seus drinks
O bar
Paralela, inaugurado em 2019 no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, usa a sua carta de drinks para homenagear mulheres importantes da história. Os drinks autorais são desenvolvidos pela empreendedora Pamela Leseux, nome à frente do negócio. Frida Kahlo, Baby do Brasil, Pitty, Maria da Penha, Rita Lee e Leci Brandão foram alguns dos nomes que já foram homenageados nas bebidas.
8. Jovem cria roupas para mulheres se sentirem confiantes
Prestes a completar dois anos de existência em dezembro, a marca
Doce Capitu foi criada por Fernanda Barbosa em Porto Alegre. Inspirada pela mãe, tia e avó, ela começou a costurar ainda na infância, fazendo roupas para suas bonecas. Depois de se tornar mãe, Fernanda encontrou na costura um novo propósito: fazer as mulheres se sentirem bonitas, independentemente da forma de seus corpos, usando as roupas vendidas pela marca.
9. Marca de bodies reverte valor para projetos de empoderamento feminino
A empreendedora Mariane Noms, 23 anos, sempre enxergou a necessidade de ter um propósito guiando o seu negócio. À frente da marca de bodies femininos
Plume, ela acredita que essa estratégia estreita os laços com as clientes e agrega significado na hora de empreender. Por isso, a cada item vendido, R$ 1,00 é doado pela marca para projetos que fomentem o empoderamento feminino. As peças, que custam de R$ 109,00 a R$ 159,00, são produzidas de forma artesanal.
10. Há 19 anos, marca gaúcha investe em coleções para todos os tamanhos
A
Chica Bolacha nasceu a partir de um desejo da empreendedora Thayna Candido de fazer moda para todos os tipos de corpos. Com cerca de 2 mil peças vendidas por mês, a marca utiliza somente mão de obra feminina em sua produção, que é toda feita em Porto Alegre. As peças partem do tamanho 38 e vão até o 60 e são vendidas pelo e-commerce da marca. Neste ano, a Chica Bolacha criou uma coleção especial de roupas para ficar em casa, para atender à demanda que surgiu com a pandemia.