Até o final do ano, a Mconf projeta crescer cerca de 300%

Alta demanda de videoconferência acelera negócio


Até o final do ano, a Mconf projeta crescer cerca de 300%

Fundada em 2011, a Mconf surgiu como um projeto de pesquisa dentro do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), proposto pelo professor Valter Roesler, com os estudantes Felipe Cecagno e Leonardo Daronco. O objetivo era gerar melhores soluções de videoconferência para o setor de ensino. Com a pandemia do novo coronavírus, a startup vive hoje o momento de maior demanda de seus serviços.
Fundada em 2011, a Mconf surgiu como um projeto de pesquisa dentro do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), proposto pelo professor Valter Roesler, com os estudantes Felipe Cecagno e Leonardo Daronco. O objetivo era gerar melhores soluções de videoconferência para o setor de ensino. Com a pandemia do novo coronavírus, a startup vive hoje o momento de maior demanda de seus serviços.
Após observarem que o seu financiador, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), utilizava um serviço de conferência estrangeiro, eles enxergaram uma oportunidade de criar uma alternativa de menor custo, que pudesse ser personalizada e facilmente integrada com outros serviços, como telefonia IP ou videoconferência de hardware. Na fase inicial do projeto, encontraram o grupo canadense BigBlueButton, que trabalhava com a mesma proposta e em código aberto, o que os incentivou a criar alguns diferenciais, como apresentação com quadro branco, notas compartilhadas e sessões gravadas.
Com a RNP como cliente desde o seu desenvolvimento, a Mconf iniciou a operação sem capital algum. A receita gerada pela empresa era suficiente para sustentar os sócios, que puderam focar 100% no negócio. Com o tempo e a conquista de novos clientes, foi possível montar um time de desenvolvedores de software e, mais tarde, agregar outros perfis. O crescimento da empresa sempre ocorreu utilizando recursos gerados pelos clientes.
Incubada em 2013, a Mconf criou o Elos, função de videoconferência em nuvem que se integra ao Moodle e a outros ambientes virtuais de aprendizagem. Com o atual cenário, em que muitos estão trabalhando e estudando em casa, a startup tem perspectiva de crescer cerca de 300% este ano. Nesse contexto, o Elos possibilita aos clientes aumentar o alcance geográfico e otimizar o tempo, evitando deslocamentos. Tudo isso acontece em um modelo por assinatura, no qual o cliente paga por uso.
A analista de atendimento Paula Vanacor acredita que, pós-pandemia, as instituições já estarão estruturadas para o ensino online ou híbrido. "As empresas que foram obrigadas a colocar seus funcionários em home office se adaptaram. Algumas já definiram que determinados setores irão permanecer assim", afirma.

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