Plataforma gaúcha tem 70 profissionais e recebe média de 250 solicitações de serviços por mês

Mulheres se consolidam no ramo da construção e reforma


Plataforma gaúcha tem 70 profissionais e recebe média de 250 solicitações de serviços por mês

Em função do isolamento social, muitas pessoas decidiram arrumar suas casas, pintar as paredes e dar uma vida nova aos seus lares, que estão sendo usados como refúgio e aconchego neste período. A startup Diosa - Mão de Obra Feminina tem como um de seus diferenciais ser formada somente por profissionais mulheres, uma característica que acabou beneficiando um gênero que perdeu mais emprego na pandemia, conforme o IBGE. "As profissionais que trabalham com a gente conseguem gerar uma renda de R$ 4 mil a R$ 5 mil por mês", explica Maira Russo Peres, uma das sócias. A empresa fica com 30% do valor cobrado do cliente pelo serviço prestado.
Em função do isolamento social, muitas pessoas decidiram arrumar suas casas, pintar as paredes e dar uma vida nova aos seus lares, que estão sendo usados como refúgio e aconchego neste período. A startup Diosa - Mão de Obra Feminina tem como um de seus diferenciais ser formada somente por profissionais mulheres, uma característica que acabou beneficiando um gênero que perdeu mais emprego na pandemia, conforme o IBGE. "As profissionais que trabalham com a gente conseguem gerar uma renda de R$ 4 mil a R$ 5 mil por mês", explica Maira Russo Peres, uma das sócias. A empresa fica com 30% do valor cobrado do cliente pelo serviço prestado.
A plataforma digital Diosa oferece diversas opções de conserto de casa, como elétrica, hidráulica, pintura e decoração. Ao clicar no serviço desejado, aparece uma lista de possibilidades. O botão "Decoração", por exemplo, inclui colocação de papel de parede, de espelhos, cortinas, entre outros. Depois do cliente preencher tudo que precisa para a reforma, a plataforma encontra a profissional para cuidar da demanda.
A Diosa foi fundada por Maira Peres, formada em Relações Internacionais, e Larissa Blessman, graduada em Turismo. Maira explica que a startup chegou a ficar seis meses na Incubadora de Negócios da ESPM-Sul, contando com auxílio e mentoria dos professores para a estruturação do negócio.
"Recebemos um aporte do governo dos Estados Unidos, de R$ 20 mil, depois um de R$ 10 mil da Artemísia, uma aceleradora de impacto social de São Paulo. E esse foi o start da empresa, quando conseguimos desenvolver a primeira versão do site e começamos a cobrar pelo serviço." Nesse ano, a equipe recebeu um capital semente no valor de R$ 100 mil.
Maira relata que é muito importante ter uma equipe de mulheres atuando no mercado de trabalho majoritariamente masculino, lutando pela igualdade de gênero. "Ao apoiar mulheres nessa área, trabalhamos para a quebra de estereótipos de gênero em profissões e, principalmente, apoiamos mulheres que queiram ser profissionais com maior autonomia financeira", considera. Além de fonte de renda, as mulheres encontram na startup cursos profissionalizantes de pintura, por exemplo. As atividades têm parcerias com empresas do setor da construção civil, como a das Tintas Renner.
A empresa tem uma média de 250 solicitações de serviço por mês, atendendo Porto Alegre, Região Metropolitana e litoral gaúcho.

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