Isadora Jacoby

A cada item vendido, R$ 1,00 é doado pela Plume

Marca de bodies reverte valor de vendas para projetos de empoderamento feminino

Isadora Jacoby

A cada item vendido, R$ 1,00 é doado pela Plume

A empreendedora Mariane Noms, de 23 anos, sempre enxergou a necessidade de ter um propósito guiando o seu negócio. À frente da marca de bodies femininos Plume, ela acredita que essa estratégia estreita os laços com as clientes e agrega significado na hora de empreender. "Vender roupas por vender todo mundo faz. Então, a cada peça de roupa vendida, convertemos R$ 1,00 para projetos de empoderamento feminino", conta Mariane.
A empreendedora Mariane Noms, de 23 anos, sempre enxergou a necessidade de ter um propósito guiando o seu negócio. À frente da marca de bodies femininos Plume, ela acredita que essa estratégia estreita os laços com as clientes e agrega significado na hora de empreender. "Vender roupas por vender todo mundo faz. Então, a cada peça de roupa vendida, convertemos R$ 1,00 para projetos de empoderamento feminino", conta Mariane.
A marca surgiu em 2017 de uma ideia de sua cunhada, Andressa Brum, a partir de uma dificuldade da dupla de encontrar peças que gostassem. "Usávamos muito maiô para ir em festa, ou comprávamos bodies de marcas mais caras, e todo mundo elogiava muito. Começamos a emprestar para amigas e começou a ficar desgastado. A minha cunhada começou a produzir para ela mesma usar e as amigas começaram a pedir também", lembra Mariane sobre o nascimento da marca que, hoje, é administrada somente por ela.
As peças, que custam de R$ 109,00 a R$ 159,00, são produzidas de forma artesanal. Mariane escolhe e corta os tecidos, que são finalizados por uma costureira. O processo slow fashion permite que a empreendedora possa fazer tamanhos sob medida, o que contempla corpos menores ou maiores que, normalmente, não encontram tantas ofertas no mercado. "Nas nossas redes sociais, postamos meninas que usam do P ao plus size. Recebo muitas mensagens de pessoas dizendo que nunca se sentiram confortáveis usando body, com um decote maior, costas abertas. E com a Plume se sentem bonitas. De se olhar no espelho e gostar do que vê", orgulha-se Mariane, afirmando que valorizar a beleza única de cada mulher e de cada corpo é um dos nortes da marca. "Esse estilo de roupa que gira em torno de peças mais abertas é muito difícil encontrar em plus size, que sejam peças bonitas e que as mulheres gostem. Faço muita questão de incluir e trabalhar esse lado de que toda mulher é linda, maravilhosa, tem uma beleza singular e única", complementa.
As vendas são feitas através do e-commerce da marca (plume-br.com) e também pelo Instagram (@plume.br). Mariane destaca que, durante a pandemia, o fato de ser uma marca on-line foi um ponto positivo, apesar de todas as dificuldades ocasionadas pelo momento de crise. "Está difícil para todo mundo. As marcas maiores que concorrem comigo não estão com lojas físicas, então estão atolando em promoções em venda on-line, dando desconto, frete grátis. Mas também tem o lado de que está todo mundo em casa, comprando mais por e-commerce", pondera. A empreendedora acredita que é um momento de reflexão sobre o papel das marcas e de sua responsabilidade social. Por isso, passou a produzir máscaras para doação e para venda. "É um tempo para olharmos para nós mesmos e para o sentido da marca. O que ela oferece para a sociedade, o que fizemos nesse tempo de pandemia. Não basta ser só uma marca e vender roupa", enfatiza Mariane.
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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