Isadora Jacoby

O Mr. White, na Cidade Baixa, apostou na ideia para voltar a atender o público nesta semana

Café inspirado em Breaking Bad cria box plástico para receber clientes

Isadora Jacoby

O Mr. White, na Cidade Baixa, apostou na ideia para voltar a atender o público nesta semana

Com o decreto que permitiu a reabertura de estabelecimentos gastronômicos em Porto Alegre, muitos locais reformularam seus processos e estruturas para receber o público com mais segurança. A Mr. White, cafeteria em Porto Alegre inspirada na série Breaking Bad, criou os safe box, cabines feitas com cortinas plásticas que separam as mesas.
Com o decreto que permitiu a reabertura de estabelecimentos gastronômicos em Porto Alegre, muitos locais reformularam seus processos e estruturas para receber o público com mais segurança. A Mr. White, cafeteria em Porto Alegre inspirada na série Breaking Bad, criou os safe box, cabines feitas com cortinas plásticas que separam as mesas.
Segundo Bruno de Souza, idealizador do local e marido da proprietária da operação, Maria Helena Lopes, a ideia foi inspirada em uma cafeteria inglesa que adotou a mesma medida. "Vimos em uma reportagem que uma cafeteria inglesa, que estava com dificuldades por conta do receio das pessoas, que não estão indo nos cafés, decidiu fazer isso, porque não é uma alternativa cara, mas é eficiente. No caso deles, as mesas não estão a dois metros, mas aqui seguimos todos os protocolos do Estado e da prefeitura", explica Bruno, contextualizando que as mesas foram realocadas para cumprir a distância mínima orientada. "Além dos dois metros, o plástico cria uma barreira física entre as mesas. Se, de repente, o cliente espirrar, ou acontecer alguma coisa assim, não vai passar. A pessoa está em uma cafeteria, ela vai estar sem a máscara porque está se alimentando, então se faz necessário", complementa.
MRWHITE/DIVULGAÇÃO/JC
O café, que segue fechado operando com delivery e takeaway, deve reabrir na próxima sexta-feira (5). O período foi essencial para a instalação dos safe box. De acordo com Bruno, o custo de instalação não passou de R$ 500,00, já que a estrutura é feita com cabos de aço e cortinas plásticas transparentes. Para que a nova disposição do espaço se relacionasse com a temática do café, cada cabine recebeu nome de personagens, com placas que remetem a elementos da tabela periódica. "Nos ajudou a proposta do café de se inspirar na série Breaking Bad, porque essa questão do plástico lembra muito laboratório. A comunicação brinca com a ideia da última temporada, que eles usavam os plásticos nas casas, então é uma coisa que combinou com o café", acredita Bruno, explicando que, após a saída do cliente, a cabine será higienizada com álcool 70% e que o próximo consumidor só poderá usar o espaço 10 minutos depois.
Para minimizar ainda mais o contato entre os clientes e funcionários, o local vai substituir o cardápio físico por um virtual. Os pedidos serão feitos através do WhatsApp Business e o cliente só terá contato com a equipe no momento da entrega do pedido. "Claro que, se o cliente solicitar, tiver alguma dúvida, vamos atender sem problema nenhum, toda equipe está com máscara. Mas o cliente que quer ter o mínimo contato possível vai conseguir também", pontua. 
Além da questão da segurança das cabines, a dupla acredita que os espaços reforçam a experiência de consumo. "Sabemos que é um momento complicado, que as pessoas estão inseguras, que quem pode vai ficar em casa, mas entendemos e acreditamos que, com essas alterações, além de criar uma segurança a mais para o cliente, criamos uma experiência. Curtindo a série ou não, tem gente que já ia no café por gostar dessa brincadeira com vidraria química, toda composição do local. Então, as pessoas não vão lá só para tomar um café, mas para curtir essa experiência e isso entra como um componente a mais. Acreditamos que essa experiência pode nos ajudar, a expectativa é muito em cima disso", entende Bruno. 
MRWHITE/DIVULGAÇÃO/JC
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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