Vitorya Paulo

Crise não impediu empreendedor de abrir o Spitfire Homemade Food

Restaurante focado no delivery inicia operação em Porto Alegre

Vitorya Paulo

Crise não impediu empreendedor de abrir o Spitfire Homemade Food

Contrariando a lógica de fechar negócios, há empreendedores que estão arriscando abrir novas empreitadas durante a crise causada pela pandemia. É o caso do restaurante Spitfire Homemade Food, que iniciou suas atividades em Porto Alegre, totalmente voltadas ao delivery, na primeira quinzena de abril. Comandado pelo argentino Nicolas Fainstein, 40 anos, a operação tem o objetivo de entregar a melhor experiência por valores acessíveis ao cliente.
Contrariando a lógica de fechar negócios, há empreendedores que estão arriscando abrir novas empreitadas durante a crise causada pela pandemia. É o caso do restaurante Spitfire Homemade Food, que iniciou suas atividades em Porto Alegre, totalmente voltadas ao delivery, na primeira quinzena de abril. Comandado pelo argentino Nicolas Fainstein, 40 anos, a operação tem o objetivo de entregar a melhor experiência por valores acessíveis ao cliente.
Segundo o empreendedor, que é engenheiro de alimentos, a criação do restaurante é uma forma de aproveitar as oportunidades do momento e adaptar os negócios às novas necessidades. "Desse jeito, queremos contribuir criando novos postos de trabalho e, no futuro, em parceria com diversos chefs, destinar parte de nossos esforços a ajudar os mais necessitados", diz. Baseado no conceito de Confort Food, busca produzir comida caseira, com sabores típicos da casa da mãe ou da avó. "Sair para comer em um restaurante é um acontecimento exclusivamente social e, agora, a gastronomia está claramente afetada. A situação é muito complicada e acreditamos que ainda vai demorar muito a voltar tudo à normalidade", avalia. No cardápio, pode-se encontrar a a la minuta da casa, com arroz, feijão, batata rústica, ovo frito e proteína (bife de entrecot ou frango); strogonoff de entrecot e cogumelos; bife à parmegiana, entre outros pratos.
Por enquanto, o restaurante trabalha, diariamente, das 19h às 22h50min, com os aplicativos iFood e Rappi, mas outras alternativas de venda estão sendo estudadas. O investimento inicial foi de R$ 150 mil, e a ideia é chegar nas 100 entregas diárias nos primeiros meses.
Para Nicolas, nesta crise, é importante pensar em novas maneiras de conseguir alcançar as pessoas sem que elas tenham que sair de casa. Mas ele adianta: "não dá para ficar parado e esperar que as coisas melhorem sozinhas". "Temos que agir para garantir nossa sobrevivência e adaptar-nos à nova realidade. Toda crise é como uma onda, e nós somos os surfistas que tem que aprender a surfá-la", considera.
 
Vitorya Paulo

Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

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Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE

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