Devido ao coronavírus, a startup de futebol brasileira Tero disponibilizou, gratuitamente, treinos para que atletas não percam seu condicionamento e avancem em questões táticas. O negócio funciona como uma plataforma de comunicação para aproximar jogadores de futebol em ascensão com treinadores, educadores físicos, scouts, agentes, universidades e clubes. Hoje, há aproximadamente 1,1 mil treinadores produzindo conteúdo e 45 mil atletas usufruindo do material. O recrutamento para testes também é facilitado através deste contato.

O espaço para treinadores disponibilizarem os treinos já era planejado antes da pandemia, porém foi adiantado por casar com o momento. Eles podem ser realizados em pequenos ambientes, apenas com bola e outros itens improvisados para demarcação, como chinelos e outros. Segundo o CEO da empresa, Bruno Pessoa, todos os exercícios podem ser adaptados para a realidade de cada um em relação a acomodações, material, tempo disponíveis e carga.

Para Bruno, o próximo passo é fazer com que estes treinadores possam cobrar pelo seu serviço. "O caminho é dar um jeito dos profissionais cobrarem por isso, uma vez que eles foram tão impactados pela pandemia de coronavírus. Queremos ajudar eles a terem receita porque muitos são microempresários e precisam disso."

As formas de rentabilização da plataforma passam por diversas frentes. "Estamos em fase de desenvolvimento do produto, crescimento da base de usuários, fortificando a interação atleta-treinador e fazendo nossos usuários trazerem novos usuários. Mas enxergamos potencial de geração de receita nos nossos três pilares: treinadores, atletas e recrutadores. Podendo, ainda, abrir para parceiros digitais e anunciantes."