O isolamento social, embora necessário, inviabiliza que empreendedores de diversas áreas possam seguir lucrando com seus negócios. Entendendo isso, a associação de afroempreendedores Odabá decidiu criar um fundo emergencial para seus colaboradores através de uma “vaquinha” on-line.
Marianne Gasapary, diretora de comunicação da associação, conta que o objetivo é que o fundo ajude os empreendedores a passarem pela pandemia. “Uma de nossas colaboradoras, a Alyne Jobim, que participa de outros projetos da Odabá, teve a ideia de desenvolver conosco uma vaquinha on-line para criar um fundo emergencial que poderá ajudar afroempreendedores no pagamento de contas básicas como luz, água e também gêneros alimentícios. Os tempos são difíceis”, pontua.
“Pensamos nisso porque os membros da nossa associação/comunidade vivem do empreendedorismo e alguns se encontram em uma situação mais complicada porque não estão conseguindo gerar renda para pagar os boletos de coisas básicas, então é necessário”, entende Marianne.
Além da vaquinha, a associação está aproveitando o período de quarentena para evoluir sua estrutura. A transição de Reafro/RS, nome que leva desde a criação, em dezembro de 2015, para Odabá, veio acompanhada da
criação de um marketplace, no qual os parceiros e colaboradores podem expor seus produtos. A associação fica com 12% do valor das vendas feitas através do site. Essa parcela é usada para arcar com os custos da plataforma de pagamentos. O restante é revertido para outras iniciativas da associação, que não tem fins lucrativos.