Isadora Jacoby

Especializada em testar softwares, a empresa de Curitiba estima faturar R$ 35 milhões em 2020

Falhas de sistemas resultam em perdas

Isadora Jacoby

Especializada em testar softwares, a empresa de Curitiba estima faturar R$ 35 milhões em 2020

Especializada em proteger as vidas digitais de empresas e de pessoas, a Prime Control nasceu em 2008 para suprir uma demanda de seu mercado local. "Em Curitiba, naquela época, não havia uma empresa especializada em testes de software. Havia empresas que faziam testes, mas não eram especializadas nisso", conta Everton Arantes, 35 anos, fundador da iniciativa. Em seu primeiro ano, o faturamento foi de R$ 380 mil. Hoje, com Grupo Boticário e Vivo em sua cartela de clientes, a expectativa é atingir R$ 35 milhões em 2020.
Especializada em proteger as vidas digitais de empresas e de pessoas, a Prime Control nasceu em 2008 para suprir uma demanda de seu mercado local. "Em Curitiba, naquela época, não havia uma empresa especializada em testes de software. Havia empresas que faziam testes, mas não eram especializadas nisso", conta Everton Arantes, 35 anos, fundador da iniciativa. Em seu primeiro ano, o faturamento foi de R$ 380 mil. Hoje, com Grupo Boticário e Vivo em sua cartela de clientes, a expectativa é atingir R$ 35 milhões em 2020.
GeraçãoE - Quais os serviços da Prime Control?
Everton Arantes - Entregamos soluções em qualidade digital que envolvem desde Robotic Process Automation (RPA), Quality Assurance em diversos níveis, automação de testes, transformação e evolução ágil até a formação e alocação de capítulos de qualidade. Atendemos grandes empresas de varejo, franquias, comércio eletrônico, telecomunicações, bancos, indústrias, logística, entre outros. Em geral, realizamos uma avaliação de boas práticas de qualidade. Isso revela diversos desvios e mostra caminhos de como podem ser corrigidos.
GE -  O que agrega na logística das empresas ter um serviço que assegure a qualidade de sistemas?
Everton - A segurança de ter um aplicativo funcional, hoje em dia, é vital para qualquer negócio. Qualquer falha pode resultar em perdas, que podem ser até a desistência do cliente ou a falta de agilidade para resolver questões processuais. A integração perfeita entre sistemas evita atrasos, melhora a confiabilidade das informações, previne erros na parte contábil e fiscal. E tudo isso se traduz em qualidade para o cliente final, construção de uma boa reputação e escalabilidade.
GE - A funcionalidade de um e-commerce pode impactar no orçamento?
Everton - Bastante, pois a dinâmica do e-commerce se dá em um sistema on-line, sejam sites ou apps. Se a plataforma não estiver operando em ótimas condições, irá causar uma má experiência de compra e até acarretar perdas de vendas. Uma simples lentidão pode resultar em muitos carrinhos abandonados por potenciais clientes. Isso é uma situação comum, especialmente, em datas comerciais, como a Black Friday, Natal e Dia das Mães. Há, também, muitos problemas relacionados à usabilidade. Se a compra no e-commerce não for intuitiva, certamente haverá perdas de vendas. Para evitar que isso aconteça, aplicamos testes voltados para a experiência do usuário, que envolvem usabilidade, performance e funcionalidade.
GE - Pensa-se muito em testes de software em relação ao cliente final (site, e-commerces, por exemplo). Mas como o funcionamento de sistemas podem otimizar processos internos das empresas?
Everton - Desde aplicações para serviços internos, como controle de estoque, folha de pagamento e funcionários ou, até mesmo, canais de comunicação interna que são vitais para o bom funcionamento de empresas independentemente de seu porte. Na verdade, a diferença entre cliente final e o colaborador é apenas conceitual. Na prática, são todos usuários de sistemas. E esses precisam sempre ser intuitivos, rápidos, confiáveis, seguros, escaláveis e funcionais. Se eles falham, algum processo é comprometido e problemas graves poderão ocorrer. Sabe quando você está esperando um produto que comprou na internet e ele não chega? É comum que algum funcionário da loja ou da empresa de entrega tenha enfrentado algum problema de processo. Quando há um problema para o cliente final, geralmente é uma consequência de um problema que ocorreu para colaborador. Pensamos na qualidade digital da empresa, não apenas em caçar bugs. 
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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