Isadora Jacoby

A Pé de Vento está há 15 anos no mercado

A primeira loja de calçados de Pinhal

Isadora Jacoby

A Pé de Vento está há 15 anos no mercado

É comum que os empreendimentos do Litoral sejam pensados e criados para atender às demandas dos veranistas. Há quem encontre, no entanto, oportunidade de empreender em negócios que vão na contramão do fluxo de temporada. Edison Machado, 59 anos, percebeu uma deficiência no varejo de Pinhal e viu aí uma possibilidade de ter o sonhado projeto próprio.
É comum que os empreendimentos do Litoral sejam pensados e criados para atender às demandas dos veranistas. Há quem encontre, no entanto, oportunidade de empreender em negócios que vão na contramão do fluxo de temporada. Edison Machado, 59 anos, percebeu uma deficiência no varejo de Pinhal e viu aí uma possibilidade de ter o sonhado projeto próprio.
Após ficar desempregado em Porto Alegre, ele e a esposa, Vivian Kauer Machado, decidiram utilizar o valor da rescisão em uma loja. "Pensamos que investir na Capital seria estar em um mercado que já está saturado. Não seríamos competitivos com os grandes lojistas que têm poder de barganha. Pinhal era uma cidade que estava em crescimento e, de lá para cá, a cidade só cresceu mesmo", pontua o ex-representante comercial. Através de uma pesquisa de mercado, os sócios concluíram que a cidade não contava com uma loja especializada em calçados.
Assim, há 15 anos, nasceu a Pé de Vento, localizada na avenida Marechal Castelo Branco, nº 452. Na época, era um terço do que é hoje, o que, para Edison, comprova o potencial da região para absorver novos comércios.
"Quando chegamos, a primeira frase que escutamos dos empresários era que não sobreviveríamos ao primeiro inverno. Mas estamos há 15 anos e expandindo. Independentemente de sazonalidade, temos um público que tem de consumir calçados de verão e de inverno. Temos produtos que atingem esse perfil de consumidor", explica. 
Focado em atender majoritariamente os moradores do balneário, Edison pondera que o valor agregado dos modelos de inverno compensam as baixas nas vendas. "Tenho que vender muitas rasteiras para chegar no valor de uma bota. O número de itens vendidos no inverno pode ser menor que no verão, mas o valor agregado me dá o suporte que a estação quente proporciona", relata.
Há nove anos, os sócios decidiram levar uma filial do negócio para Cidreira. No entanto, Edison conta que as diferenças no mercado da praia vizinha provocam um faturamento 50% menor na comparação com Pinhal.
"Aqui, somos a primeira loja de sapatos. Em Cidreira já existia uma no mercado." Mesmo que o objetivo da Pé de Vento seja atender os residentes, o empreendedor afirma que muitos clientes saem de Porto Alegre para comprar no local. "Eles dizem que é pela tranquilidade, por não ter grandes filas. O cliente consegue receber um atendimento diferenciado, personalizado. Temos diversidade de marcas, do recém-nascido à idade avançada. Contemplamos o público mais eclético possível e com preço justo", enfatiza.
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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