"Nada que é usado excessivamente e de uma forma tão desregrada dura para sempre"

Influência Superficial de hoje tá valendo?


"Nada que é usado excessivamente e de uma forma tão desregrada dura para sempre"

Quem me acompanha sabe: sou heavy user quando o assunto é redes sociais. Não só porque hoje o meu trabalho está voltado para elas - produzindo conteúdo para marcas, atuando como professora e palestrante de marketing digital e administrando o Conexões RS, como também por ter encontrado lá um verdadeiro oásis da informação. Nisso, vejo de tudo e tenho também a vantagem de parar de assistir o que não me agrada mais. Eu e todo mundo, aliás.
Quem me acompanha sabe: sou heavy user quando o assunto é redes sociais. Não só porque hoje o meu trabalho está voltado para elas - produzindo conteúdo para marcas, atuando como professora e palestrante de marketing digital e administrando o Conexões RS, como também por ter encontrado lá um verdadeiro oásis da informação. Nisso, vejo de tudo e tenho também a vantagem de parar de assistir o que não me agrada mais. Eu e todo mundo, aliás.
Obviamente, em tempos conectados, as redes sociais se transformaram nas melhores fontes que se tem notícia na história da comunicação. É uma verdadeira Disney para uma jornalista como eu. Entretanto, com o passar do tempo, a forma, o uso e o conteúdo têm sido cada vez mais questionados, não só por quem é do meio e utiliza profissionalmente, mas por aqueles que estão por ali apenas como entretenimento. E é claro que essa hora iria chegar.
Nada que é usado excessivamente e de uma forma tão desregrada dura para sempre. Tem cada vez mais gente falando sobre a importância do detox digital, da relevância do conteúdo, e do mindfullness para viver bem como alternativa para as inúmeras horas de conexão.
Esvaziar a cabeça de tanta informação é super importante, claro! Só não é mais importante do que se ter informações e perfís que realmente valham à pena ser seguidos e consumidos.
O fim da comunicação vertical trouxe muitas vantagens para quem consome informação em redes sociais. Podemos opinar, trocar, reclamar, mas principalmente, decidir quando, como e o que queremos acompanhar. E isso deve ser entendido com atenção para quem produz conteúdo e influência.
Ouvir a audiência e não transformá-la em um palanque é fundamental para quem quer ser bem sucedido neste meio.
Há alguns dias, fui palestrante em um evento de marketing de influência e falava, justamente, sobre a exaustão que é assistir influenciadores que não entregam informação. Tudo o que é baseado em superficialidade cansa. Afinal de contas, quando nos transformamos em uma marca aos olhos dos outros, temos a responsabilidade sobre o que publicamos. É basiquinho entender que não é só sobre as grifes que usamos, os lugares para onde se viaja e muito menos sobre ostentação. Ainda mais com a loucura da realidade do nosso País. A fórmula certa é saber balancear.
Até entendo que dá vontade mesmo de fugir. Mergulhar num mundo de sonhos e fantasias cor de rosa do Instagram, para alguns, serve como alternativa para não ter que peitar o hard news diário. Mas quem estamos formando ou desinformando com isso?
A realidade é que o mundo digital precisa ser tão relevante quanto o mundo fora dele. Precisamos de mais propósito, mais humanização nas relações, mais empatia e, principalmente, mesmo que separados por uma tela de celular, conseguir ver o outro e sair da bolha. Só assim teremos um mundo, verdadeiramente, conectado, relevante e melhor.
Que tal, vamos fazer uma revolução do bem?

Faça um bom uso de suas redes sociais

Por sinal, dia 23 de novembro tem meu curso de Postagens para Instagram na Prática. E dia 30 tem o curso de Marketing de Influência e Personal Branding. Bóra lá aprender comigo? Ingressos no Sympla: http://bit.ly/2NYJLn9.
Aproveita e me segue no Instagram! @maurenmotta