Luka Pumes

O Batik Stories Bar tem entre suas atrações a presença semanal de uma taróloga

Sorte é tema de novo pub da Padre Chagas

Luka Pumes

O Batik Stories Bar tem entre suas atrações a presença semanal de uma taróloga

Por ser um ponto tradicional da noite porto-alegrense, a Rua Padre Chagas é sinônimo de desejo de muitos investidores. A novidade da vez no local é o Batik Stories Bar. Inaugurado no final do mês de maio, o empreendimento aposta na misticidade do universo e no simbolismo de representações materiais da sorte como temática.
Por ser um ponto tradicional da noite porto-alegrense, a Rua Padre Chagas é sinônimo de desejo de muitos investidores. A novidade da vez no local é o Batik Stories Bar. Inaugurado no final do mês de maio, o empreendimento aposta na misticidade do universo e no simbolismo de representações materiais da sorte como temática.
O Batik está localizado no espaço que sedeava o Dublin Irish Pub. Da antiga casa só ficou Gilmar Moraes, que era gerente do local e agora é um dos sócios do novo empreendimento. Junto a Miguel Bochenek e Toninho Bueno, Gilmar teve a missão de reestruturar o ponto. Os sócios estimam que o investimento girou em torno de R$ 2 milhões.
“A madeira que estava presente em quase toda a casa deu lugar ao porcelanato. Problemas estruturais que não estavam à vista como, por exemplo, os de encanamento, foram totalmente sanados. Tivemos muito cuidado com o lugar”, conta Gilmar.
O sócio também explica que o intuito do bar de ser um local de muitos atrativos. “O bar abre às 18h ofertando um clima de happy hour que vai até às 20h. Após esse horário começa a balada que realmente não tem hora pra acabar. Enquanto a gente tiver cliente a casa está aberta.”
Sobre a temática da sorte, o sócio investidor, Miguel Bochenek, explica que a avó, que carregava o apelido de “Batica”, foi a homenageada. “Tive um sonho, uma vez, em que eu tinha um bar. Tempos depois o Toninho apareceu com a proposta de assumir aqui. Primeiro disse não, depois comecei a pensar melhor. Minha avó era uma empreendedora nata, muito guerreira, morreu aos 102 anos. Ela teve muita sorte nos empreendimentos dela, uma mulher batalhadora.”
Miguel é curitibano e encontrou na amizade de alguns nomes importantes do cenário econômico do Rio Grande do Sul um conforto para se estabelecer em terras gaúchas. “Vim cobrar uma dívida e acabei ficando. Dizem que eu sou louco por ter criado raízes porque é o pior lugar para crescer. O gaúcho torce contra os negócios locais. Tem o prazer de falar dos negócios de fora. Mas fazer o quê? Eu gosto.”
Às quartas-feiras, a taróloga Carmen Porto é uma atração no bar. Segundo ela, são mais de 30 atendimentos por noite. “Primeiro eu pergunto: ‘o que tu precisas que o universo te diga neste momento?’. Depois eu deixo uma pergunta livre. Não posso discorrer o baralho inteiro como faço nas minhas consultas. Precisaria de uma hora e meia para isso, mas em geral, as pessoas saem bem impressionadas com a amostra que eu dou”, garante.
“Hoje em dia as pessoas estão com uma veia mais empreendedora mesmo. Querendo saber dos negócios antes do amor. Diferente do que era antes. Muitos homens, aliás, estão consultando comigo. É bom porque desfaz a ideia de que é puro misticismo. Isso aqui é ciência, trabalha com a lei da sincronicidade, não com ‘achismos’. Fico muito feliz de levar esse legado familiar e contribuir com ele”, complementa Carmen.
LUIZA PRADO/JC
Luka Pumes

Luka Pumes - repórter do GeraçãoE

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Luka Pumes - repórter do GeraçãoE

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