Mecanizar é antigo, personalizar é atual

Home office pós-pandemia: a tendência continua?


Mecanizar é antigo, personalizar é atual

O ser humano, cada vez mais intelectual, entende a importância da liberdade. Nosso trabalho, cada vez mais intelectualizado, nos permite ter liberdade tanto quanto nos exige, pois quanto mais interessante forem nossas experiências, mais chance de pensarmos mais, de resolvermos problemas complexos, de termos um repertório emocional maior. Mas todos querem home office 100% do tempo?
O maior erro na gestão de pessoas é buscar enquadrá-las em todos e ninguém. Padronizar pessoas é desumanizá-las. Somos diferentes. Mudamos nossas preferências. O pouco que se pode dizer, de forma geral, é que as pessoas precisam de liberdade para fazer suas escolhas e que precisam se sentir tratadas como seres humanos.
Alguns vão querer um modelo híbrido. Outros amaram o home office. Outros vão analisar o momento e as demandas do trabalho. Outros amam home office, mas não têm estrutura. E ainda há aqueles que amam ir para o escritório, mas odeiam o trânsito e, por isso, acabam optando pelo trabalho remoto.
Humano é entendermos essa complexidade, é estruturarmos regras e processos flexíveis. A herança da pandemia, neste aspecto sobre o home office, não é manter ou não, mas sim como manter. Como inserir a liberdade na pauta da gestão de pessoas. Essa deveria ser a questão central.
Sabe o foco em resultados? Também é isto. Deveríamos nos ocupar de personalizar ao máximo a experiência dos times, para que eles possam entregar sua melhor performance, a mais sustentável possível. E não entender nosso público para encaixotá-lo. Encaixotar é antigo, libertar é atual. Mecanizar é antigo, personalizar é atual. Se queremos empresas modernas, precisamos modernizar as práticas de gestão de pessoas.
Arquivo Pessoal/Divulgação/JC/

Juliana Rondon, CEO da Planus Escolhas de Carreiras
Juliana Rondon

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