O mercado de trabalho nunca ficará saturado, existem oportunidades para todos e em diversos segmentos

Empreender na crise é possível, mas exige cuidados


O mercado de trabalho nunca ficará saturado, existem oportunidades para todos e em diversos segmentos

Toda crise gera uma necessidade que, se vista e analisada de forma positiva, pode virar oportunidade aos que tem perfil empreendedor. A pandemia do novo coronavírus virou o mundo de cabeça para baixo, onde o efeito surpresa e a incapacidade de uma preparação rápida prejudicou o funcionamento de diversas empresas. Apesar disso, já podemos notar alguns sinais com perspectivas muito positivas para uma mudança desse cenário, especialmente graças a ações empreendedoras.
Abrir o seu próprio negócio e encontrar uma nova fonte de renda foi a solução buscada por muitos brasileiros para driblar essa crise econômica. Na primeira semana de janeiro, o Ministério da Economia já havia registrado 11,1 milhões de microempreendedores individuais (MEIs) formalizados no Brasil, 1,8 milhão a mais do que o mesmo período do ano passado.
O mercado de trabalho nunca ficará saturado, existem oportunidades para todos e em diversos segmentos. Empreender neste momento de crise pode ser uma ótima opção - mas, para isso, não há espaço para conformidades. O cenário é marcado por grande competitividade corporativa, e, para se destacar, algumas dicas podem fazer toda a diferença.
Veia empreendedora: o sucesso de um empreendimento está sujeito a diversas influências do mercado - muitas delas incapazes de serem controladas. Mas uma coisa é certa: ter uma veia empreendedora é um fator indispensável para lidar com essas adversidades da melhor forma. Um bom empreendedor é um inconformado natural, aquele que não se acomoda e, mesmo com todas as dificuldades, busca sempre resolvê-las sem se deixar cair. É importante olhar para o mercado, avaliar suas demandas e o que você pode oferecer de inovador e que, de alguma forma, agregue valor ao seu público.
Ter um bom contador: abrir um negócio envolve gastos - e muitos por sinal. Diante de tantas decisões financeiras importantes a serem tomadas, um bom contador é o ajudante ideal. A escolha do regime tributário em função ao mercado que irá atender é um exemplo. Conhecer e entender os custos para formação de preço tem ligação direta com a sustentabilidade e lucratividade da empresa. O contador é o profissional de gestão mais próximo ao empreendedor. Suas experiências e conhecimentos são a chave para orientá-lo nessa jornada, não somente para agilizar e facilitar o processo - mas para trazer segurança e todo apoio necessário na tomada de decisões.
Escolha da atividade: todas as atividades econômicas que podem ser exercidas no Brasil são categorizadas e classificadas, o que se chama de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).
Ao abrir uma empresa, é necessário avaliar em qual dessas categorias seu negócio se enquadra, uma vez que cada uma delas possui uma tributação específica que influencia diretamente no recolhimento de impostos pela Receita Federal, além de outros incentivos fiscais.
Regime tributário: a escolha do melhor regime tributário é uma das mais importantes para a abertura da sua empresa, uma vez que impacta diretamente no preço e na estratégia. Ele nada mais é do que um sistema de cobrança que estabelece os impostos que a sua empresa deve pagar para o governo, e, assim como as atividades, vai variar de acordo com o tipo, faturamento e tamanho do negócio.
Atualmente, existem quatro tipos de regimes de tributação que podem ser adotados pelas empresas. Um deles é o Simples Nacional - ideal para empresas com receita bruta de até R$4,8 milhões. Sempre há uma saída, e o planejamento bem estruturado, apoiado e subsidiado com ajuda de um contador experiente e qualificado também em gestão, com certeza, oferecerá todo o apoio necessário para a conquista de seus objetivos.
Arquivo Pessoal/Divulgação/JC/

Regina Fernandes, contadora da Capital Social
Regina Fernandes

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