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Criatecno oferece produtos e serviços inovadores para escolas e universidades

Empresa quer fomentar robótica educacional

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Criatecno oferece produtos e serviços inovadores para escolas e universidades

Em 2004, quando Jarbas André da Rosa, 47 anos, e Oliver Barth Heinemann, 35, se conheceram dando aulas de robótica na Rede Sinodal de Educação, esse campo do conhecimento ainda engatinhava no Brasil. Na época, os materiais geralmente eram importados, o que dificultava o acesso dos alunos - pelo preço alto e pela língua diferente. Isso motivou os professores a fundarem a Criatecno, que oferece produtos e serviços referentes à robótica educacional.
Em 2004, quando Jarbas André da Rosa, 47 anos, e Oliver Barth Heinemann, 35, se conheceram dando aulas de robótica na Rede Sinodal de Educação, esse campo do conhecimento ainda engatinhava no Brasil. Na época, os materiais geralmente eram importados, o que dificultava o acesso dos alunos - pelo preço alto e pela língua diferente. Isso motivou os professores a fundarem a Criatecno, que oferece produtos e serviços referentes à robótica educacional.
Em 2014, a dupla reuniu um investimento inicial de R$ 20 mil, e mais incontáveis horas de trabalho na casa de Jarbas, a primeira sede da empresa. Em 2015, os dois fecharam negócios, e, em 2016, concluíram o processo de incubação externa, que durou aproximadamente dois anos. Desta forma, graduaram-se para integrar o Techpark Feevale, em Novo Hamburgo.
"Nós fizemos o curso, o plano de negócio, a pesquisa de mercado, tudo acompanhados por profissionais capazes de antecipar os problemas. Esse é o grande diferencial do processo", analisa Jarbas.
Essa trajetória, somada à dificuldade de não ter recursos para contratar serviços externos, capacitou os sócios a formarem uma equipe multitarefa. A formação de ambos colaborou: Jarbas é graduado em Física e mestre em Engenharia Mecânica, e Oliver é engenheiro elétrico com ênfase em Controle e Automação com especialização em Gestão de Projetos. "Com exceção do site, que conseguimos em um escambo com um aluno interessado em robótica, e da contabilidade, que é obrigação legal, fizemos tudo. O que não sabíamos fazer antes, aprendemos no caminho", contam orgulhosos, em uníssono.
Neste ano, a empresa se mudou para outra unidade do Techpark, sediada no bairro Vila Nova. A Criatecno já é considerada uma empresa residente, ou seja, já passou pelo processo de incubação.
"Em comparação com o nosso endereço de estreia, a grande diferença é poder conversar com pessoas que vivenciam experiências parecidas e que também empreendem, além de contar com as formações disponibilizadas pelo parque", elogia Oliver.
Segundo eles, já são mais de cem clientes, entre vendas de kits e formações a professores e alunos.

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