Os quitutes podem ser encontrados no Pavilhão da Agricultura Familiar, em Esteio

Produtores inovam e levam geleia de café e queijo em conserva para a Expointer


Os quitutes podem ser encontrados no Pavilhão da Agricultura Familiar, em Esteio

Desenvolvida para harmonizar com queijos, uma geleia de café está estreando na Expointer este ano. A produtora Marejane Dall’onder de Toni, da agroindústria Casa da Serra, de Bento Gonçalves, lançou a novidade após pesquisas.
Desenvolvida para harmonizar com queijos, uma geleia de café está estreando na Expointer este ano. A produtora Marejane Dall’onder de Toni, da agroindústria Casa da Serra, de Bento Gonçalves, lançou a novidade após pesquisas.
Marejane foi desafiada a criar a iguaria pois um de seus pontos de venda, na Serra, é a Casa do Queijo, nos Caminhos de Pedra. Como a recepção por lá deu certo, resolveu levar o item para o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. “Nos primeiros três dias, vendemos quase 30 potes”, conta ela. O valor na feira é de R$ 15,00 para 245g.
O café, moído na hora da produção por Marejane e suas duas filhas, vem do Mato Grosso. “Levei um baile para acertar o ponto da receita”, confessa a empreendedora.
Em Bento, ela está construindo uma loja, também nos Caminhos de Pedra, perto da Casa da Ovelha. No local, que deve ser inaugurado dentro de seis meses, pretende vender as geleias, vinhos e café colonial. Até o fim da Expointer, o doce com café pode ser encontrado no Pavilhão da Agricultura Familiar.

Queijo no pote de azeite

Ao participar de uma feira em Porto Alegre, em dezembro, Anekeli Ertmann foi avisada que teria que levar um produto diferente para expor. Através de pesquisas e de testes com amigos, ela chegou ao resultado final: queijo colonial em conserva. “Já tinha visto queijo de leite de cabra em conserva. Por que não com queijo colonial?”, indaga. Segundo a produtora, o processo consta em picar o queijo e colocá-lo em uma mistura de 60% de azeite de oliva e 40% de óleo de girassol.
“Não é preciso deixá-lo em banho-maria”, acrescenta. “O azeite pode ser reaproveitado em saladas, fica saborizado”, indica. Outra vantagem apontada é que o queijo não seca, prolongando a durabilidade.
O item, de acordo com a produtora, tem feito sucesso no Pavilhão da Agricultura Familiar, na Expointer. Em apenas três dias de evento, ela contabiliza a venda de 72 unidades, a R$ 30,00 cada. Por enquanto, além das feiras, o queijo colonial em conserva pode ser encontrado na cidade de Riozinho, onde fica a agroindústria JCA Derivados de Leite, na qual o marido de Anekeli cuida do gado leiteiro.
A JCA foi criada há três anos pelo casal para ser uma opção de sucessão para que os três filhos não deixassem o campo. “Assim eles têm como permanecer”, revela.