Luka Pumes

Instagram impulsiona vendas até para outros estados do País

Luka Pumes

Os comércios situados em bairros distantes dos grandes centros enfrentam o desafio de vender para o público local. Quando se trata de lojas segmentadas, isso acaba se tornando ainda mais complexo. A Brilhante & Fashion, focada no público feminino, usa o Instagram como ferramenta para driblar essa dificuldade. E, graças à rede, apontada como a preferida na busca de produtos, conforme a pesquisa da ESPM-Sul, os produtos comercializados no bairro Sarandi, em Porto Alegre, viajam até para fora do Rio Grande do Sul.
Os comércios situados em bairros distantes dos grandes centros enfrentam o desafio de vender para o público local. Quando se trata de lojas segmentadas, isso acaba se tornando ainda mais complexo. A Brilhante & Fashion, focada no público feminino, usa o Instagram como ferramenta para driblar essa dificuldade. E, graças à rede, apontada como a preferida na busca de produtos, conforme a pesquisa da ESPM-Sul, os produtos comercializados no bairro Sarandi, em Porto Alegre, viajam até para fora do Rio Grande do Sul.
"Já vendi para outros estados da Região Sul através do Instagram. Sinto que algumas vendas que eu concretizo depois de uma postagem não teriam acontecido caso fosse feita apenas no Facebook, por exemplo. Saber usar o recurso do story também é muito importante", afirma Ligiane Reis de Almeida, 32 anos, proprietária do estabelecimento.
O público da Brilhante é mais jovem, por isso a rede social funciona tão bem. "Entro em contato mostrando as novidades. Presto atenção no que elas compram e mando o que acho que é mais a cara da cliente", diz.
Sobre as formas de divulgação, Ligiane conta que o Instagram é fundamental para suas vendas, mas que não se limita aos meios digitais para ampliar os resultados de seu comércio.
"Não posso me prender apenas nisso. As pessoas do entorno precisam conhecer. Muitas passam pelo centro comercial em que estamos situadas e dizem que não tinham reparado que havia uma lojinha para mulheres no segundo andar", aponta. Por isso, partiu para o material impresso.
"Fizemos folders para entregar nas casas. Sabe aqueles saquinhos que colocam os pães? Fizemos alguns, colocamos o nome e o endereço da loja e distribuímos em padarias. Onde chego e vejo que tem mulheres, já dou um jeito de dar meu cartãozinho. Divulgação nunca é demais, né?", complementa Ligiane.
O que a fez investir em um comércio apenas para mulheres em detrimento ao público geral foi a satisfação pessoal. "Sempre foi um sonho meu, é algo que vem desde criança. Vendi lingerie, cosméticos de marcas diversas, mas sempre enquanto eu conciliava outro trabalho. Hoje só faço isso e o que me motiva é ver minhas clientes felizes, vestindo looks que eu combinei e me agradecendo por isso. Melhora a autoestima de todas", explica. Além da realização de um sonho pessoal, Ligiane enxerga no seu negócio uma ferramenta de empoderamento.
"As mulheres querem ser, cada vez mais, donas de si. Isso cresceu e é importante que nossa mentalidade acompanhe. É mais fácil nos unirmos sabendo que uma vende bolsa, a outra sapato, a outra roupa e nos divulgarmos que ir em uma grande rede e comprar."
Em parceria com a ESPM-Sul, o GeraçãoE realizou uma pesquisa que traça o perfil da mulher consumidora. Você pode conferir o conteúdo completo clicando aqui.
Luka Pumes

Luka Pumes - repórter do GeraçãoE

Luka Pumes

Luka Pumes - repórter do GeraçãoE

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