Isadora Jacoby

O Clube das Pitayas entrega até duas peças por mês e pretende levar a história de grandes mulheres junto com produto

Compra on-line conquista 29,5% das mulheres

Isadora Jacoby

O Clube das Pitayas entrega até duas peças por mês e pretende levar a história de grandes mulheres junto com produto

Um clique e pronto: todo mês chega uma ou duas calcinhas diferentes na casa da consumidora. Essa é a proposta do Clube das Pitayas, criado em Porto Alegre por Luiza Olmedo, 27 anos. O negócio deve abocanhar um público que prefere adquirir produtos no universo virtual, que segundo a pesquisa realizada pela ESPM-Sul sobre o perfil das mulheres na hora da compra, já chega a 29,5%.
Um clique e pronto: todo mês chega uma ou duas calcinhas diferentes na casa da consumidora. Essa é a proposta do Clube das Pitayas, criado em Porto Alegre por Luiza Olmedo, 27 anos. O negócio deve abocanhar um público que prefere adquirir produtos no universo virtual, que segundo a pesquisa realizada pela ESPM-Sul sobre o perfil das mulheres na hora da compra, já chega a 29,5%.
Não criar uma necessidade de consumo era uma das preocupações de Luiza, na empreitada junto ao irmão Álvaro Olmedo, 23. O clube pretende valorizar a história de grandes mulheres por meio de um produto essencial na rotina feminina. "Queríamos algo que fosse necessário, que as pessoas já consumissem normalmente e precisassem. Junto com a calcinha, entregamos coisas que a gente acredita que elas precisam", explica Luiza. Além da peça, a cliente recebe uma ilustração e um conteúdo sobre a importância de uma mulher para a história do País.
"O negócio é pensado para valorizar mulheres. Apesar de ser feito por mim e pelo meu irmão, que é um homem, temos esse valor de diversidade, de minorias políticas. São produtos para mulheres, feito por mulheres, com ilustradoras e para falar sobre as que não estão nos livros de história", contextualiza.
Disseminar a trajetória de grandes mulheres foi, justamente, o eixo principal para os irmãos desenvolverem o projeto. Formada em Relações Internacionais, Luiza estava estudando para um concurso quando optou por criar um projeto pessoal. "Meu irmão estudou nos Estados Unidos por cinco anos e tinha recém voltado. Gostamos muito do conteúdo, de ter uma coisa que faça a diferença. Estudei História nos últimos anos em função do concurso, então pensamos em contar a de grandes brasileiras", conta.
O modelo de clube de assinaturas era uma certeza mesmo antes da decisão do produto. Inspirados pela TAG, clube de livros fundado no Rio Grande do Sul, eles buscaram também referências norte-americanas. "Conhecíamos a TAG e achamos muito legal esse lance de ser um presente, uma surpresa que vai chegar na porta de casa. Na América do Norte, meu irmão conheceu muitos. Existem em torno de nove clubes só de calcinhas, e sempre estavam na lista dos que davam mais certo."
O Clube das Pitayas tem duas modalidades. A primeira tem o custo de R$ 34,90 e entrega uma calcinha por mês. O segundo modelo, com valor de R$ 49,90, entrega duas peças mensais. As coleções têm duração de seis meses e as ilustrações que fazem parte das caixinhas funcionam como um quebra-cabeças: o quadro recebido a cada mês formará, ao término do período, uma ilustração maior. As ilustrações da primeira coleção são desenvolvidas por Ingrid Vanmalli.
A diversidade de modelos foi uma preocupação para os irmãos. Prezando pelo conforto, Luiza conta que escolheu as peças que julgava mais confortáveis e que se adaptassem melhor ao maior número de corpos. Por isso, no ensaio fotográfico de estreia da marca, os sócios escolheram mulheres que representassem tamanhos do P ao GG. Além disso, na hora do cadastro é possível escolher se deseja ou não receber modelo fio dental. As peças estão sendo desenvolvidas por empreendimentos de Guaporé, polo gaúcho na produção de lingeries.
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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