Empreendimento visa competir no mercado de energia limpa

Jovens de Novo Hamburgo apostam no ramo de energia solar


Empreendimento visa competir no mercado de energia limpa

Em 2018, seis anos depois da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) regulamentar a troca de energia solar com a rede elétrica, Daniel Pedroso, 24, e Richard Machado, 25, de Novo Hamburgo, decidiram entrar nesse mercado com a DP2 Energia Solar. Atualmente, a empresa está em transformação na identidade visual e no nome, que passará a ser EcoLux. 
Em 2018, seis anos depois da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) regulamentar a troca de energia solar com a rede elétrica, Daniel Pedroso, 24, e Richard Machado, 25, de Novo Hamburgo, decidiram entrar nesse mercado com a DP2 Energia Solar. Atualmente, a empresa está em transformação na identidade visual e no nome, que passará a ser EcoLux. 
Uma loja para showroom está sendo aberta em Porto Alegre, capital onde a representação é importante para atrair clientes, segundo os sócios. A intenção dos empreendedores para os próximos cinco anos é se tornar uma referência no ramo no Rio Grande do Sul. Ainda, possui dois projetos encaminhados para o final de 2019 em Santa Catarina e Paraná.
O modelo do empreendimento consiste em fechar um projeto para comprar o material, sem necessidade de estoque. O cliente pode pagar via financiamento ou à vista, e esse valor cobre os custos e proporciona o lucro. O desafio inicial para os dois foi fechar com os primeiros clientes. "Como se trata de uma tecnologia nova aqui no Brasil, as pessoas tendem a ver com desconfiança e querem saber quem já utiliza o produto”,comenta Daniel. Por isso, segundo eles, o mais difícil no ramo é ganhar credibilidade no mercado. Os dois sócios majoritários gerenciam todo o processo: visitas aos clientes, orçamento, projeto e instalação.
Atualmente, a DP2 Energia Solar tem mais de 40 projetos vendidos. Na medida em que o negócio se estabiliza, a estrutura organizacional também vai se ajustando, com quatro colaboradores fixos, entre secretários e instaladores de painéis de captação e energia solar, além de vendedores externos, não exclusivos.
Para Richard, ter empreendedores na família ajudou. Quando completou 18 anos, começou a trabalhar na empresa de produtos químicos do pai, onde fazia a parte administrativa, tratava com clientes e fornecedores e aprendeu na prática a lidar com impostos e finanças. Daniel trabalhava com vendas, mas sempre quis ter uma empresa. Os sócios optam por deixar cerca de 80% do lucro dentro da empresa, para investimento em espaço físico, marketing, pessoal, entre outros. Daniel e Richard ressaltam que uma das diretrizes é sempre manter os funcionários atualizados através de cursos de especialização, palestras e workshops específicos.

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