Luka Pumes

Após um trimestre de sucesso, empresa projeta expansão para o produto

Tendência deste verão, espumante enlatado busca espaço na Capital

Luka Pumes

Após um trimestre de sucesso, empresa projeta expansão para o produto

Quem esteve no litoral gaúcho durante o verão foi surpreendido ao ir às compras: o OvniH (Objeto Vinífero Não Identificado) esteve em degustação em diversos supermercados da região. A iniciativa inovadora de comercializar vinhos e espumantes em latas é uma parceria entre a vinícola Giaretta – localizada no município de Guaporé – e os fundadores da Cerveja Coruja, Micael Eckert e Rafael Rodrigues.
Quem esteve no litoral gaúcho durante o verão foi surpreendido ao ir às compras: o OvniH (Objeto Vinífero Não Identificado) esteve em degustação em diversos supermercados da região. A iniciativa inovadora de comercializar vinhos e espumantes em latas é uma parceria entre a vinícola Giaretta – localizada no município de Guaporé – e os fundadores da Cerveja Coruja, Micael Eckert e Rafael Rodrigues.
Rafael explica que o produto surge de uma necessidade de reinvenção. “Havíamos vendido a marca e começamos a refletir sobre o futuro; pensamos em um espumante com lúpulo – que continua sendo um plano dos investidores –, e acabamos apresentando para a Giaretta o projeto da lata. Eles compraram essa ideia."
Mário Júnior, gerente comercial da Giaretta, explica que um ano após o início da produção, o OvniH “já é o abre-alas” da vinícola. A praticidade e o preço (um terço da garrafa) tornam o produto competitivo e bastante requisitado. No último trimestre representou, em média, 55% dos lucros da empresa.
Acervo Vinícola Giaretta/Divulgação/JC
O OvniH chega ao mercado nos sabores moscatel, branco e rosé – o primeiro considerado espumante, os outros, vinhos gaseificados. O termo Sparkling Wine, no entanto, compreende o produto de forma geral. Em Porto Alegre já está disponível na Banca 38 do Mercado Público e nas lojas Costi. Já há negociações com as grandes redes de supermercados e também para exportações, sendo o Chile o primeiro país contemplado.
Os criadores do produto reforçam que o alumínio conserva melhor o sabor e que não há motivos para receios sobre a qualidade. A praticidade da lata, o preço e a menor quantidade também são características tidas como positivas. “As pessoas deixam de tomar espumante, muitas vezes, porque não querem abrir uma garrafa para deixar metade”, salienta Rafael.
Luka Pumes

Luka Pumes - repórter do GeraçãoE

Luka Pumes

Luka Pumes - repórter do GeraçãoE

Leia também

Deixe um comentário