Robson Hermes

Projeto Retrô comercializa placa de emulação personalizada que reúne até 10 mil jogos antigos

Empreendedor aposta na nostalgia dos jogos de videogame

Robson Hermes

Projeto Retrô comercializa placa de emulação personalizada que reúne até 10 mil jogos antigos

Com o intuito de proporcionar aos amantes de jogos a sensação nostálgica de se aventurar nos simples gráficos dos primeiros consoles, Luciano Anjos da Rosa lançou o Projeto Retrô, em Canoas. O negócio comercializa consoles com placas de emulação que permitem a execução de até 10 mil jogos. “O objetivo sempre foi proporcionar aos outros aquilo que eu gostava na época”, orgulha-se ele.
Com o intuito de proporcionar aos amantes de jogos a sensação nostálgica de se aventurar nos simples gráficos dos primeiros consoles, Luciano Anjos da Rosa lançou o Projeto Retrô, em Canoas. O negócio comercializa consoles com placas de emulação que permitem a execução de até 10 mil jogos. “O objetivo sempre foi proporcionar aos outros aquilo que eu gostava na época”, orgulha-se ele.
Mesmo em um cenário com jogos de videogame avançados com gráficos ultrarrealistas e interação on-line, o empreendedor acredita que o Projeto Retrô proporcione a interação que não existe mais: a reunião familiar na frente da televisão. “São raros os jogos que permitem interação entre jogadores presenciais”, lamenta. Outro ponto que pesa, na visão de Luciano, é a sexualização e aumento de violência presentes nos jogos atuais. “Não sou contra a evolução dos consoles, tenho até alguns na loja ou guardados em casa. Mas tudo aconteceu graças àqueles risquinhos da década de 1970”, esclarece.
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“Quando os pais descobrem que existe o Projeto Retrô, querem proporcionar aos filhos e desvinculá-los dos jogos atuais”, conta Ezequiel Velleda, o Kafézinho, braço direito de Luciano - que o acompanha há 19 anos.
LUIZA PRADO/JC
A coragem para abrir a empresa veio da insatisfação de Luciano com o outro negócio que possui, uma empresa de aluguel de brinquedos para festas. Em maio de 2017, conheceu um sistema de emulação de jogos e, encantado pelas possibilidades que o sistema oferece, Luciano adquiriu um. Ao apresentar o produto a um amigo, não deu outra, o espírito vendedor falou mais alto: vendeu para o amigo. Na semana seguinte, comprou seis novas unidades e, em menos de uma semana, comercializou todos. Desse teste, viu a possibilidade de expandir. Criou a marca Projeto Retrô e comprou um lote de 30 unidades para começar, de fato, o negócio.
Para tornar conhecida a marca, Luciano realizou um trabalho forte nas redes sociais. Através de transmissões ao vivo feitas no Instagram e Facebook, criou o posicionamento e identidade da empresa. E, consequentemente, criou-se um relacionamento mais assertivo com o público alvo. Hoje, as redes sociais funcionam também para o pós-venda. Cerca de 90% dos clientes conhecem o Projeto Retrô através do Facebook.
LUIZA PRADO/JC
O Projeto Retrô possui, atualmente, cinco franquias, localizadas em Porto Alegre e região metropolitana - São Leopoldo, Canoas, Cachoeirinha e Gravataí. Luciano estuda, ainda, a possibilidade de expansão para as regiões da serra, interior e litoral do Rio Grande do Sul. Para ele, fazer com que o Projeto Retrô chegue mais facilmente aos clientes é o principal motivador para a abertura ao modelo de franquias. “Deixo de vender um pouco, mas estou facilitando para o cliente e reforço a marca”, entende.
Para o empreendedor, mais que o aporte financeiro para virar um franqueado (a partir de R$ 40 mil), é necessário ter identificação com o negócio, pois só quem viveu a época entende e tem algum sentimento por esses jogos pode tocar o Projeto adiante. “Meu produto vende-se por nostalgia”, entende.
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