Profissionais insubstituíveis


Na semana da morte do jornalista Ricardo Boechat, muita gente usou um termo para descrevê-lo: insubstituível. E o adjetivo veio tanto de colegas quanto do público.
Na semana da morte do jornalista Ricardo Boechat, muita gente usou um termo para descrevê-lo: insubstituível. E o adjetivo veio tanto de colegas quanto do público.
Nessa hora, a gente se questiona como sobrevive uma empresa depois que perde seu grande símbolo. No caso, foi um veículo de comunicação, mas isso pode acontecer nos mais diversos negócios. Há sempre aquela cliente que frequenta determinada loja por causa do atendimento inigualável do dono. As pessoas criam vínculos com marcas muito por causa de quem as humaniza.
Boechat ensinou algo muito valioso. A partir dos depoimentos sobre sua morte, pudemos perceber que sempre foi contra a cultura do profissional intocável. Ele se manteve humilde, e dizem que espalhava o número de seu celular por aí.
Às vezes, depois que assumimos determinado nível na carreira, achamos que devemos nos isolar. Boechat foi grande em vida porque pensou no contrário.
Chegarão outros profissionais que trilharão caminhos tão brilhantes quanto o dele. Mas, infelizmente, a verdade dói: os indivíduos são insubstituíveis, sim. O legado que eles deixam à sociedade e dentro das empresas, se cultivados, são eternos.
O que temos que entender, quando uma fatalidade dessas acontece, é o que fazia daquele ser tão especial. E tentar seguir seus passos.
#tocaobarco

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