Sobre o Autor
Paulo Henrique Trott Pereira, diretor comercial e financeiro do Instituto Luz da Serra Foto: /LUZ DA SERRA EDITORA/DIVULGA��O/JC

Paulo Henrique Trott Pereira

Diretor comercial e financeiro da Luz da Serra Editora

Quais alternativas para driblar as crises do setor livreiro?

Desde que montamos a Luz da Serra Editora, uma das coisas que tivemos mais cuidado é de que a gente não trancasse as ideias, a criatividade. Que isso fosse algo livre de transitar entre todos os colaboradores e os seus diretores. Acredito que o principal diferencial que nós já utilizamos para driblar todas as adversidades desse mundo corporativo livreiro são duas palavras: criatividade e inovação.
Por que criatividade? Porque está ligada diretamente ao mundo das ideias. A gente faz de tudo para que todos os colaboradores possam compartilhar suas ideias e que a gente possa, por meio disso, driblar o mecanismo que existe hoje nesse segmento com as ações para vender livro. Tem a editora, a distribuidora, a livraria e depois se chega até o público. As ideias sempre foram desenvolvidas pensando em como fazer para que realmente seja desenvolvido um conteúdo, por meio do livro, e esse conteúdo chegue às pessoas.
Sempre tivemos ideias disruptivas para poder driblar isso e as principais sempre foram para romper o sistema, que é totalmente caótico.
Essa questão da criatividade tem que estar livre de somente gerar ideias, pois a ideia não é suficiente para criar um diferencial competitivo para as empresas. A criatividade deve ser canalizada para a solução de problemas e de necessidades latentes.
Porém, existe um grande gap nas empresas entre a identificação de um problema e a geração de ideias para solucioná-lo e, ainda, a geração de valor a partir dessas ideias.
Essa geração de valor é a inovação. Nós conseguimos ultrapassar as barreiras apresentadas pelo mercado tradicional. A inovação principal é o marketing de conexão, fazer diferente por meio de ações ligadas diretamente às redes sociais.
Toda vez que há um trabalho de lançamento de livro, normalmente o público é avisado por meio das redes sociais, e dentro das redes é passado conteúdo gratuito sob aquela informação, até que começa a gerar uma conexão com aquilo que está para surgir por meio do livro.
Hoje, 60% das nossas vendas são da editora para o cliente final e 40% passam pelo sistema de distribuidora, lojistas, até chegar no público.
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