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Ativista é presa em Uganda em protesto por maior distribuição de comida na pandemia

Stella Nyanzi, antropóloga médica e ativista, foi presa em Uganda (foto) durante um protesto contra a resposta do governo frente à pandemia de coronavírus. Nyanzi e um grupo de manifestantes criticam o que chamam de "lenta distribuição" de comida e outros bens de necessidades básicas para pessoas em vulnerabilidade. O grupo de ativistas pede que o governo de Uganda, que implementou um rígido lockdown, revise as medidas anti-coronavírus. Eles defendem a maior distribuição de comida e a doação de máscaras, além da soltura de presos políticos e aqueles detidos por violar medidas de contenção à Covid-19. Nyanzi foi presa nessa segunda (18), enquanto marchava na capital Kampala, em direção ao escritório do primeiro-ministro do país, Ruhakana Rugunda. A polícia informou à Reuters que Nyanzi foi presa por "incitar violência" e foi acusada de "explorar a situação da Covid-19 para avançar suas motivações políticas". Feminista, defensora dos direitos LGBTQI+ e crítica do governo, Nyanzi foi detida em 2017 por insultar o presidente de Uganda, Yoweri Museveni.
 

FOTO SUMY SADURNI/AFP/JC
19/05/2020 - 18h04min