Publicada em 12 de Setembro de 2021 às 16:26

Agricultura familiar lota no último fim de semana

De Bastiani ostentou a placa do concurso que ganhou para elevar a atração para seu vinho

De Bastiani ostentou a placa do concurso que ganhou para elevar a atração para seu vinho


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Não foi uma Expointer de dois anos atrás. "Vendemos 3,5 mil queijos há dois anos e este ano 1,2 mil", resume Marizete Ferrari Finatto de Vargas, da agroindústria Todo Dia, de Barros Cassal. Mas teve lotação do Pavilhão da Agricultura Familiar nesse sábado (11), que exigiu controle de fluxo. Só entrava mais gente se outras pessoas saíssem. O setor somou venda de R$ 2,8 milhões, queda de 38% ante 2019, quando teve a última presencial.
"Acabou a pandemia", chegou a anunciar, em meio à multidão e muita gente em frente ao seu balcão a dona da Todo Dia. "Vendemos 400 peças só no sábado". Sobre o resultado final, um terço do que seria uma Expointer normal, Marizete diz que estava na conta quando vieram.
"Ia ser uma feira diferente, viemos com preço mais baixo, de R$ 25,0 para R$ 20,00 cada queijo, não tinha degustação, que sempre define venda", resume a agricultora de Barros Cassal, que diz que ela e o marido Volmir já estão com a cabeça em 2022.
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Marizete vendeu 1,2 mil queijos na feira, enquanto em 2019 haviam sido 3,4 mil peças
A capacidade máxima dentro do espaço onde estão 228 agroindústrias é de até 935 pessoas. Foi o primeiro dia que o local atingiu o limite máximo. Neste domingo (12), "as pessoas vieram mais passear", segundo Marizete. Traduzindo: compraram menos.  
Em alguns estandes, como da Vinícola D'Bastiani, de Nova Roma do Sul, as placas dos prêmios de melhor vinho de mesa e terceiro melhor suco de uva, no concurso das agroindústrias na feira, serviram para comprovar qualidade e até compensar a falta de degustação, que foi vetada na feira devido à pandemia. Este fato afetou boa parte dos expositores. 
"As placas são como degustação, pois quem avaliou provou", associa João Pedro de Bastiani, dono da vinícola. "O ponto mais forte do empreendimento é quando reconhecem o que a gente faz, e isso não tem preço que pague", valoriza D'Bastiani. O agricultor comenta que a qualidade da bebida este ano teve relação com o momento certo da colheita da uva. "Colhemos debaixo de chuva, mas isso foi fundamental", garante.
Sobre a feira deste ano, ele diz que o movimento maior foi no fim de semana e que a edição é simbólica: "Foi a forma de recomeçarmos e precisamos disso".
Outra marca da edição entre as agroindústrias foi adotar promoções desde os primeiros dias. Nos últimos, o lema era desconto para levar o menor número possível de itens. Também os custos de elevação de insumos geraram aumentos, que alguns expositores seguraram para não perder clientes.
Os descontos predominavam em áreas com economia deprimida pela crise sanitária, chegando a 50%. Mas houve exceções. A família Sander, de Nova Petrópolis, fez promoção com 10% de redução em sucos, mesmo com alta de 50% no vidro, matéria-prima mais cara. "Na nossa região, que é bem turística, a economia já está reagindo", explica Adriano Sander.
Não foi uma Expointer de dois anos atrás. "Vendemos 3,5 mil queijos há dois anos e este ano 1,2 mil", resume Marizete Ferrari Finatto de Vargas, da agroindústria Todo Dia, de Barros Cassal. Mas teve lotação do Pavilhão da Agricultura Familiar nesse sábado (11), que exigiu controle de fluxo. Só entrava mais gente se outras pessoas saíssem. O setor somou venda de R$ 2,8 milhões, queda de 38% ante 2019, quando teve a última presencial.
"Acabou a pandemia", chegou a anunciar, em meio à multidão e muita gente em frente ao seu balcão a dona da Todo Dia. "Vendemos 400 peças só no sábado". Sobre o resultado final, um terço do que seria uma Expointer normal, Marizete diz que estava na conta quando vieram.
"Ia ser uma feira diferente, viemos com preço mais baixo, de R$ 25,0 para R$ 20,00 cada queijo, não tinha degustação, que sempre define venda", resume a agricultora de Barros Cassal, que diz que ela e o marido Volmir já estão com a cabeça em 2022.
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Marizete vendeu 1,2 mil queijos na feira, enquanto em 2019 haviam sido 3,4 mil peças
A capacidade máxima dentro do espaço onde estão 228 agroindústrias é de até 935 pessoas. Foi o primeiro dia que o local atingiu o limite máximo. Neste domingo (12), "as pessoas vieram mais passear", segundo Marizete. Traduzindo: compraram menos.  
Em alguns estandes, como da Vinícola D'Bastiani, de Nova Roma do Sul, as placas dos prêmios de melhor vinho de mesa e terceiro melhor suco de uva, no concurso das agroindústrias na feira, serviram para comprovar qualidade e até compensar a falta de degustação, que foi vetada na feira devido à pandemia. Este fato afetou boa parte dos expositores. 
"As placas são como degustação, pois quem avaliou provou", associa João Pedro de Bastiani, dono da vinícola. "O ponto mais forte do empreendimento é quando reconhecem o que a gente faz, e isso não tem preço que pague", valoriza D'Bastiani. O agricultor comenta que a qualidade da bebida este ano teve relação com o momento certo da colheita da uva. "Colhemos debaixo de chuva, mas isso foi fundamental", garante.
Sobre a feira deste ano, ele diz que o movimento maior foi no fim de semana e que a edição é simbólica: "Foi a forma de recomeçarmos e precisamos disso".
Outra marca da edição entre as agroindústrias foi adotar promoções desde os primeiros dias. Nos últimos, o lema era desconto para levar o menor número possível de itens. Também os custos de elevação de insumos geraram aumentos, que alguns expositores seguraram para não perder clientes.
Os descontos predominavam em áreas com economia deprimida pela crise sanitária, chegando a 50%. Mas houve exceções. A família Sander, de Nova Petrópolis, fez promoção com 10% de redução em sucos, mesmo com alta de 50% no vidro, matéria-prima mais cara. "Na nossa região, que é bem turística, a economia já está reagindo", explica Adriano Sander.
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