Publicada em 04 de Setembro de 2021 às 16:33

Após 20 anos, animais catarinenses têm caminho livre para retornar à Expointer

Reconhecimento como zona livre sem vacinação para aftosa permite que animais possam regressar às fazendas

Reconhecimento como zona livre sem vacinação para aftosa permite que animais possam regressar às fazendas


LUIZA PRADO/JC
Diego Nuñez, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Está aberto o caminho para o retorno dos animais catarinenses à Expointer após 20 anos. Com a condição sanitária estabelecida no Rio Grande do Sul, que passou a ser reconhecido como zona livre sem vacinação para febre aftosa, animais criados em Santa Catarina já podem comparecer à Expointer e retornar para o seu estado de origem na edição deste ano.
Desde 2000, o fato de Santa Catarina não vacinar os animais contra a aftosa impedia o retorno de bovinos e ovinos ao estado depois de cruzarem a divisa com o Rio Grande do Sul. Alguns poucos animais até vinham para a feira, mas seus proprietários precisavam firmar parcerias para que ficassem em solo gaúcho, sem a possibilidade de retorno às vezes.
Com a abertura dessa possibilidade, 237 animais catarinenses estão inscritos na 44ª edição da feira, entre ovinos, bovinos, equinos e caprinos. A equiparação de status sanitário referente à aftosa entre os três estados do Sul do Brasil permitiu que duas fazendas de Santa Catarina e uma do Paraná estivessem presentes na Expointer.
“Vemos com muito bons olhos a possibilidade de os animais poderem retornar ao seu estado, porque permite que propriedades importantes dentro da raça possam estar nessa vitrine que é a Expointer e mostrar seu trabalho”, gerente de operações da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB).
Parte destes animais já se encontram no Parque Assis Brasil. Edson Colombo, proprietário da fazenda Mãe Rainha, de Lages (SC), trouxe 14 bovinos de suas terras. “O grande problema era que a exposição, além de ser competição, é um ponto de referência para todos criadores poderem ver como estão perante a evolução da raça. Santa Catarina estava isolada, não tínhamos comparação dos nossos animais com animais de ponta que estão na Expointer”, relatou ele.
Colombo chegou a trazer animais para a feira durante os últimos 20 anos - inclusive conquistando títulos de grandes campeões em 2013, 2017 e 2018. Porém, ele trazia poucos animais - apostava a dedo em bovinos do rebanho: “poderíamos ter levado mais animais, levamos os primeiros do time, optamos entre aqueles que achávamos que tinham chance de vencer”, contou o criador.
Para participar da feira, o criador precisava firmar parcerias no Rio Grande do Sul - vendia 50% do animal para um sócio em troca de poder deixá-lo em solo gaúcho após a exposição. 
Ele acredita que, a partir do próximo ano, vai se intensificar o fluxo de animais que vem do estado vizinho à Expointer. “Durante esses 20 anos, não sei se vieram 10 animais catarinenses ao todo. Ano que vem acho que vai aumentar e os animais catarinenses devem ir com força total”, afirmou Colombo.
O estado de Santa Catarina garantiu em 2007 o status sanitário de livre de aftosa sem vacinação, mas desde 2000 a vacinação no estado tinha sido suspensa. “A participação de expositores catarinenses demonstra uma confiança dos produtores, dos criadores de Santa Catarina na segurança sanitária do Rio Grande do Sul. Mostra que este reconhecimento foi justo. Vai além do reconhecimento de uma organização mundial, é o reconhecimento das nossas cadeias produtivas e do serviço oficial. Se os expositores estão vindo para cá é porque se sentem seguros e confiam no trabalho que a gente está fazendo”, afirma o comissário da Feira, médico veterinário Paulo Coelho de Souza.
Além de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, os estados do Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso também foram reconhecidos internacionalmente como zona livre de aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Está aberto o caminho para o retorno dos animais catarinenses à Expointer após 20 anos. Com a condição sanitária estabelecida no Rio Grande do Sul, que passou a ser reconhecido como zona livre sem vacinação para febre aftosa, animais criados em Santa Catarina já podem comparecer à Expointer e retornar para o seu estado de origem na edição deste ano.
Desde 2000, o fato de Santa Catarina não vacinar os animais contra a aftosa impedia o retorno de bovinos e ovinos ao estado depois de cruzarem a divisa com o Rio Grande do Sul. Alguns poucos animais até vinham para a feira, mas seus proprietários precisavam firmar parcerias para que ficassem em solo gaúcho, sem a possibilidade de retorno às vezes.
Com a abertura dessa possibilidade, 237 animais catarinenses estão inscritos na 44ª edição da feira, entre ovinos, bovinos, equinos e caprinos. A equiparação de status sanitário referente à aftosa entre os três estados do Sul do Brasil permitiu que duas fazendas de Santa Catarina e uma do Paraná estivessem presentes na Expointer.
“Vemos com muito bons olhos a possibilidade de os animais poderem retornar ao seu estado, porque permite que propriedades importantes dentro da raça possam estar nessa vitrine que é a Expointer e mostrar seu trabalho”, gerente de operações da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB).
Parte destes animais já se encontram no Parque Assis Brasil. Edson Colombo, proprietário da fazenda Mãe Rainha, de Lages (SC), trouxe 14 bovinos de suas terras. “O grande problema era que a exposição, além de ser competição, é um ponto de referência para todos criadores poderem ver como estão perante a evolução da raça. Santa Catarina estava isolada, não tínhamos comparação dos nossos animais com animais de ponta que estão na Expointer”, relatou ele.
Colombo chegou a trazer animais para a feira durante os últimos 20 anos - inclusive conquistando títulos de grandes campeões em 2013, 2017 e 2018. Porém, ele trazia poucos animais - apostava a dedo em bovinos do rebanho: “poderíamos ter levado mais animais, levamos os primeiros do time, optamos entre aqueles que achávamos que tinham chance de vencer”, contou o criador.
Para participar da feira, o criador precisava firmar parcerias no Rio Grande do Sul - vendia 50% do animal para um sócio em troca de poder deixá-lo em solo gaúcho após a exposição. 
Ele acredita que, a partir do próximo ano, vai se intensificar o fluxo de animais que vem do estado vizinho à Expointer. “Durante esses 20 anos, não sei se vieram 10 animais catarinenses ao todo. Ano que vem acho que vai aumentar e os animais catarinenses devem ir com força total”, afirmou Colombo.
O estado de Santa Catarina garantiu em 2007 o status sanitário de livre de aftosa sem vacinação, mas desde 2000 a vacinação no estado tinha sido suspensa. “A participação de expositores catarinenses demonstra uma confiança dos produtores, dos criadores de Santa Catarina na segurança sanitária do Rio Grande do Sul. Mostra que este reconhecimento foi justo. Vai além do reconhecimento de uma organização mundial, é o reconhecimento das nossas cadeias produtivas e do serviço oficial. Se os expositores estão vindo para cá é porque se sentem seguros e confiam no trabalho que a gente está fazendo”, afirma o comissário da Feira, médico veterinário Paulo Coelho de Souza.
Além de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, os estados do Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso também foram reconhecidos internacionalmente como zona livre de aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
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