Publicada em 01 de Outubro de 2020 às 12:39

'É muito impactante chegarmos em uma Expointer sem público', diz presidente da Farsul

'Em 2021, teremos a melhor Expointer da história', projeta o presidente da Farsul

'Em 2021, teremos a melhor Expointer da história', projeta o presidente da Farsul


LUIZA PRADO/JC
Patrícia Comunello, do Rio de Janeiro, especial para o JC
"É muito impactante chegarmos em uma Expointer sem o público", disse o presidente da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Gedeão Pereira, na primeira reação do dirigente ao pisar no Parque de Exposições Assis Brasil pela primeira vez durante a versão digital do evento
Gedeão lembrou ainda que a cena do parque vazio também contrasta com a ausência de outros protagonistas, como máquinas agrícolas, empresas de produtos químicos, veterinárias, produtores rurais e os próprios dirigentes das entidades.
"Realmente é muito impactante", repete. O presidente da Farsul esteve pela primeira vez em Esteio nessa quarta-feira (30), na entrega do prêmio o Futuro da Terra, promovido pelo Jornal do Comércio que também ganhou uma versão inédita
A edição histórica que combina programação mais forte no ambiente online e algumas atividades presenciais, com provas e mostra de número reduzido de animais e drive-thru da agricultura familiar, é elogiada pelo dirigente. "É o esforço das pessoas e dirigentes em não querer deixar passar em branco. Palmas aos homens corajosos que fizeram isso", reconhece Gedeão. 
As contingências da pandemia do novo coronavírus ocorrem justamente nos 50 anos do parque. O dirigente observa que a solução definitiva virá com a solução desse "gravíssimo problema", referindo-se à busca de vacina para combater novas ondas de contaminação. 
"Em 2021, teremos a melhor Expointer da história", projeta Gedeão, adicionando a devida cautela, pois "certeza não se tem de nada" sobre a eficácia dos tratamentos da Covid-19 e imunização. "A vacina deve aparecer em algum momento no ano que vem." 
O presidente da federação avalia, por outro lado, que mudanças trazidas pelo uso de recursos digitais vieram para ficar. O recurso, que assegurou a edição deste ano, poderá também trazer mais possibilidades de interação na próxima feira e outras do setor, admite. "Reuniões virtuais, por exemplo, vieram para ficar", aposta. 
"Mas isso não substitui a presença das pessoas nos grandes eventos, pode ser concomitante."
Gedeão opina que as videoconferências devem agilizar a atuação principalmente das entidades, como a Farsul, e outras do setor. "Elas (entidades) vão correr menos nesse novo mundo, pois as reuniões virtuais são mais fáceis de fazer e se reúne mais gente importante virtualmente do que presencialmente", comparou. Uma das vantagens do formato digital é criar oportunidades de negócios mais distantes, observa. 
Mesmo com a liberação de alguns tipos de eventos pelo governo estadual - que deve estender a diversas regiões e até com movimentação de maior público, o presidente da Farsul acredita que não haverá condições de realizar feiras no interior em 2020. O calendário começa agora a ser pensando e planejado para 2021.     
"É muito impactante chegarmos em uma Expointer sem o público", disse o presidente da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Gedeão Pereira, na primeira reação do dirigente ao pisar no Parque de Exposições Assis Brasil pela primeira vez durante a versão digital do evento
Gedeão lembrou ainda que a cena do parque vazio também contrasta com a ausência de outros protagonistas, como máquinas agrícolas, empresas de produtos químicos, veterinárias, produtores rurais e os próprios dirigentes das entidades.
"Realmente é muito impactante", repete. O presidente da Farsul esteve pela primeira vez em Esteio nessa quarta-feira (30), na entrega do prêmio o Futuro da Terra, promovido pelo Jornal do Comércio que também ganhou uma versão inédita
A edição histórica que combina programação mais forte no ambiente online e algumas atividades presenciais, com provas e mostra de número reduzido de animais e drive-thru da agricultura familiar, é elogiada pelo dirigente. "É o esforço das pessoas e dirigentes em não querer deixar passar em branco. Palmas aos homens corajosos que fizeram isso", reconhece Gedeão. 
As contingências da pandemia do novo coronavírus ocorrem justamente nos 50 anos do parque. O dirigente observa que a solução definitiva virá com a solução desse "gravíssimo problema", referindo-se à busca de vacina para combater novas ondas de contaminação. 
"Em 2021, teremos a melhor Expointer da história", projeta Gedeão, adicionando a devida cautela, pois "certeza não se tem de nada" sobre a eficácia dos tratamentos da Covid-19 e imunização. "A vacina deve aparecer em algum momento no ano que vem." 
O presidente da federação avalia, por outro lado, que mudanças trazidas pelo uso de recursos digitais vieram para ficar. O recurso, que assegurou a edição deste ano, poderá também trazer mais possibilidades de interação na próxima feira e outras do setor, admite. "Reuniões virtuais, por exemplo, vieram para ficar", aposta. 
"Mas isso não substitui a presença das pessoas nos grandes eventos, pode ser concomitante."
Gedeão opina que as videoconferências devem agilizar a atuação principalmente das entidades, como a Farsul, e outras do setor. "Elas (entidades) vão correr menos nesse novo mundo, pois as reuniões virtuais são mais fáceis de fazer e se reúne mais gente importante virtualmente do que presencialmente", comparou. Uma das vantagens do formato digital é criar oportunidades de negócios mais distantes, observa. 
Mesmo com a liberação de alguns tipos de eventos pelo governo estadual - que deve estender a diversas regiões e até com movimentação de maior público, o presidente da Farsul acredita que não haverá condições de realizar feiras no interior em 2020. O calendário começa agora a ser pensando e planejado para 2021.     
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