Publicada em 28 de Setembro de 2020 às 13:00

Restaurante na Expointer reforça operações de ecônomo em clubes de Porto Alegre

Barcelos deslocou funcionários e equipamentos de outros restaurantes para operação em Esteio

Barcelos deslocou funcionários e equipamentos de outros restaurantes para operação em Esteio


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello, do Rio de Janeiro, especial para o JC
A Expointer Digital, em ritmo de pandemia, gera algumas situações inusitadas. Responsável por um restaurante localizado na antes movimentada avenida Boulevard, dentro do Parque Assis Brasil, Pedro Barcelos não pôde abrir as operações que tem em Porto Alegre nesse domingo (27), mas na feira a casa serviu cardápio completo e com movimento que, se não foi o melhor dos mundos, segue na expectativa devido ás contingência da exposição.  
"Como não podemos abrir aos domingos na Capital (devido a proibições da pandemia), conseguimos fazer uma escala para atuar aqui (Esteio)", explica Barcelos, com 25 anos de atuação como ecônomo de restaurantes em clubes. Em Porto Alegre, ele detém o serviço no Clube do Comércio, no bairro Menino Deus, no Veleiros do Sul e na AABB. Na feira, ele é o ecônomo do restaurante da Associação de Criadores do Cavalo Árabe.
"Meu pessoal que estava na operação no Clube do Comércio, para a tele-entrega, diz que cerca de 50 pessoas foram ao local para almoçar, pois achavam que estaria aberto. Acabaram se decepcionando."
Outro detalhe importante é que, ao acertar a operação da associação do Árabe, Barcelos, que pela primeira vez monta um restaurante na Expointer, conseguiu aproveitar a mão de obra que está parada devido à redução nas unidades da Capital. Uma delas, a da AABB, na Zona Sul, volta apenas dia 5, depois de meses fechada.
"São 11 funcionários que estão aqui e trouxemos também equipamentos que estavam ociosos nas outras unidades", explica. Em todas as operações, são hoje 58 pessoas, alguns tiveram redução de jornada e suspensão de contratos, dentro dos programas de auxílio do governo federal. 
Sobre a abertura na feira em Esteio, que não tem público visitante, Barcelos diz que é um desafio. "O almoço de sábado não foi tão bom (movimento), mas de noite encheu a casa", diz. A operação espera servir 150 refeições por dia. No sábado, foram 112, e domingo, 83. O restaurante adotou serviço a la carte, com carnes  na brasa e pratos com filés. O valor médio e de R$ 52,00.
Nesta segunda-feira (28), terceiro dia de feira, o ânimo da equipe da casa se renova. "Chegam os participantes das provas do cavalo Quarto de Milha, que terá 250 animais e nesta terça-feira, será a vez do gado leiteiro desembarcar no parque", anima-se o empresário de restaurantes.
"A tendência é de aumentar o público. É um desafio, resolvemos arriscar", admite Barcelos. "Esperamos que a associação nos convide para voltar em 2021", projeta, que conta que já teve algumas indicações de que "ele só não volta se não quiser". 
Na Capital, as operações ainda estão com metade da demanda que era atendida antes da pandemia, em março, quando ocorreu o primeiro fechamento de estabelecimentos de alimentação fora de casa e ainda mais em clubes. "Está crescendo a cada semana, mas ainda está abaixo. Mas as pessoas estão mais confiantes", avalia. 
No Clube do Comércio, onde chegava a servir 500 pessoas em sábados, agora chega a 250. A tele-entrega é alternativa para reduzir a perda.
A Expointer Digital, em ritmo de pandemia, gera algumas situações inusitadas. Responsável por um restaurante localizado na antes movimentada avenida Boulevard, dentro do Parque Assis Brasil, Pedro Barcelos não pôde abrir as operações que tem em Porto Alegre nesse domingo (27), mas na feira a casa serviu cardápio completo e com movimento que, se não foi o melhor dos mundos, segue na expectativa devido ás contingência da exposição.  
"Como não podemos abrir aos domingos na Capital (devido a proibições da pandemia), conseguimos fazer uma escala para atuar aqui (Esteio)", explica Barcelos, com 25 anos de atuação como ecônomo de restaurantes em clubes. Em Porto Alegre, ele detém o serviço no Clube do Comércio, no bairro Menino Deus, no Veleiros do Sul e na AABB. Na feira, ele é o ecônomo do restaurante da Associação de Criadores do Cavalo Árabe.
"Meu pessoal que estava na operação no Clube do Comércio, para a tele-entrega, diz que cerca de 50 pessoas foram ao local para almoçar, pois achavam que estaria aberto. Acabaram se decepcionando."
Outro detalhe importante é que, ao acertar a operação da associação do Árabe, Barcelos, que pela primeira vez monta um restaurante na Expointer, conseguiu aproveitar a mão de obra que está parada devido à redução nas unidades da Capital. Uma delas, a da AABB, na Zona Sul, volta apenas dia 5, depois de meses fechada.
"São 11 funcionários que estão aqui e trouxemos também equipamentos que estavam ociosos nas outras unidades", explica. Em todas as operações, são hoje 58 pessoas, alguns tiveram redução de jornada e suspensão de contratos, dentro dos programas de auxílio do governo federal. 
Sobre a abertura na feira em Esteio, que não tem público visitante, Barcelos diz que é um desafio. "O almoço de sábado não foi tão bom (movimento), mas de noite encheu a casa", diz. A operação espera servir 150 refeições por dia. No sábado, foram 112, e domingo, 83. O restaurante adotou serviço a la carte, com carnes  na brasa e pratos com filés. O valor médio e de R$ 52,00.
Nesta segunda-feira (28), terceiro dia de feira, o ânimo da equipe da casa se renova. "Chegam os participantes das provas do cavalo Quarto de Milha, que terá 250 animais e nesta terça-feira, será a vez do gado leiteiro desembarcar no parque", anima-se o empresário de restaurantes.
"A tendência é de aumentar o público. É um desafio, resolvemos arriscar", admite Barcelos. "Esperamos que a associação nos convide para voltar em 2021", projeta, que conta que já teve algumas indicações de que "ele só não volta se não quiser". 
Na Capital, as operações ainda estão com metade da demanda que era atendida antes da pandemia, em março, quando ocorreu o primeiro fechamento de estabelecimentos de alimentação fora de casa e ainda mais em clubes. "Está crescendo a cada semana, mas ainda está abaixo. Mas as pessoas estão mais confiantes", avalia. 
No Clube do Comércio, onde chegava a servir 500 pessoas em sábados, agora chega a 250. A tele-entrega é alternativa para reduzir a perda.
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