Publicada em 18 de Setembro de 2020 às 12:07

Fetag-RS analisa decreto estadual e pode pedir liberação mais ampla para vendas na Expointer

Na programação divulgada da edição 2020, tradicional espaço atenderá com drive thru

Na programação divulgada da edição 2020, tradicional espaço atenderá com drive thru


CLAITON DORNELLES /JC
Juliano Tatsch, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Em ano de pandemia, realizar um evento do tamanho da Expointer é um desafio que exige criatividade dos organizadores e daqueles que levam seus produtos para expor ou vender nos pavilhões do evento, em Esteio. No caso do tradicional pavilhão da agricultura familiar, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) criaram um sistema de drive thru para que os pequenos produtores possam comercializar e o público possa adquirir os produtos familiares durante a exposição.
Uma novidade surgida nesta quinta-feira (18), porém, pode alterar os planos. A liberação, por meio de decreto estadual, para a realização de eventos corporativos e feiras comerciais, pode fazer com que os pequenos agricultores peçam uma mudança no que havia sido planejado inicialmente.
“Fomos surpreendidos com a liberação por parte do governo do Estado da realização de feiras presenciais. Vamos ver direitinho o que vai mudar. Se, talvez, tiver uma liberação, ao invés de fazermos drive thru, o pessoal vai de carro até o estacionamento ao lado do pavilhão e possa entrar a pé. Mas isso nós vamos ver ainda”, afirma o presidente da Fetag-RS, Joel Silva.
A entidade irá analisar o texto do decreto no decorrer desta sexta-feira (19) e no final de semana. Se o entendimento for de que as atividades do pavilhão da agricultura familiar se enquadram nas novas liberações, a Fetag-RS irá pedir ao governo uma mudança na forma como o pavilhão irá funcionar. “Vamos ver se isso será possível. Mas, neste momento, ainda estamos trabalhando com a ideia do drive thru”, aponta Silva.
O governo do Estado, que, inicialmente, cancelou o evento, voltou atrás na decisão e irá promover uma Expointer diferente nesse ano. Em modelo híbrido, a edição 2020 será realizada entre os dias 26 de setembro e 4 de outubro.
Os eventos presenciais seguem no Parque Assis Brasil, em Esteio, mas serão assistidos pela internet. Quatro canais terão programação diária. Outros três espaços virtuais servirão de salas de negociação, reuniões, conversas entre expositores e consultores. Conforme a Secretaria Estadual da Agricultura, será realizada  testagem rápida de detecção de Covid-19 de todos que ingressarem no Parque de Exposições Assis Brasil.
Mesmo que um possível pleito de alteração no modelo não seja atendido, o presidente da Fetag-RS acredita que o sistema de atendimento sem os clientes saírem dos veículos irá funcionar. “Esperamos que dê certo. Que as pessoas possam efetuar suas compras. É um momento para as próprias famílias darem um passeio, irem na Expointer e fazerem suas compras dos produtos das nossas agroindústrias familiares, produtos saudáveis, com toda a segurança. É um modelo novo, que estamos experimentando para ver como irá funcionar”, afirma.
Conforme a entidade, a expectativa é de que a feira seja um sucesso, apesar das limitações. “A expectativa é de que tenhamos uma grande feira. Reduzida, claro, não é o que queríamos, queríamos uma feira normal, com mais de 300 estandes, mas não será possível.”
A seleção dos expositores exigiu um árduo trabalho. Com uma redução de mais de 80% no número de estandes, critérios tiveram de ser estabelecidos para que os 52 produtores que terão espaço na feira fossem escolhidos. “Conversamos com as agroindústrias, fizemos reuniões discutimos. Acordamos os critérios. Colocamos para que todos os seguimentos pudessem estar no pavilhão. Já estão escolhidos. O critério foi termos uma ou duas por segmento, para termos todos segmentos e que os produtores tivessem estoque para poder estar ali nesses dias,” destaca Silva.
Os estandes estarão separados de forma com que duas agroindústrias fiquem lado a lado, permitindo com que os veículos estacionem em frente e sejam atendidos pelo expositor. Após o atendimento, o veículo poderá se dirigir até o próximo estande, podendo aguardar a liberação de vaga. O fluxo de veículos no pavilhão será controlado para evitar superlotação no local.
O acesso ao Parque de Exposições Assis Brasil se dará pelo portão 1, exclusivamente para veículos, e será gratuito. Após a entrada, os visitantes seguirão até o pavilhão da agricultura familiar, onde 55 empreendimentos, divididos em 52 estandes, atenderão os visitantes sem que estes desçam dos veículos, o que será proibido.
Ainda que em formato reduzido e com acesso somente por meio de veículos, a presença na Expointer é fundamental para a cadeia produtiva familiar gaúcha, que vem sofrendo desde o início do ano, com a chegada da pandemia do novo coronavírus no Brasil.
“A falta das feiras está afetando todo o sistema de agroindústria. Teve produtor que parou porque não tinha onde colocar o produto. Houve prejuízo para toda a cadeia da agroindústria. A falta das feitas afeta não só pela falta das vendas no local. A feira é a vitrine do produtor, são os possíveis negócios que seguem além do evento”, conclui o presidente da Fetag-RS.
Em ano de pandemia, realizar um evento do tamanho da Expointer é um desafio que exige criatividade dos organizadores e daqueles que levam seus produtos para expor ou vender nos pavilhões do evento, em Esteio. No caso do tradicional pavilhão da agricultura familiar, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) criaram um sistema de drive thru para que os pequenos produtores possam comercializar e o público possa adquirir os produtos familiares durante a exposição.
Uma novidade surgida nesta quinta-feira (18), porém, pode alterar os planos. A liberação, por meio de decreto estadual, para a realização de eventos corporativos e feiras comerciais, pode fazer com que os pequenos agricultores peçam uma mudança no que havia sido planejado inicialmente.
“Fomos surpreendidos com a liberação por parte do governo do Estado da realização de feiras presenciais. Vamos ver direitinho o que vai mudar. Se, talvez, tiver uma liberação, ao invés de fazermos drive thru, o pessoal vai de carro até o estacionamento ao lado do pavilhão e possa entrar a pé. Mas isso nós vamos ver ainda”, afirma o presidente da Fetag-RS, Joel Silva.
A entidade irá analisar o texto do decreto no decorrer desta sexta-feira (19) e no final de semana. Se o entendimento for de que as atividades do pavilhão da agricultura familiar se enquadram nas novas liberações, a Fetag-RS irá pedir ao governo uma mudança na forma como o pavilhão irá funcionar. “Vamos ver se isso será possível. Mas, neste momento, ainda estamos trabalhando com a ideia do drive thru”, aponta Silva.
O governo do Estado, que, inicialmente, cancelou o evento, voltou atrás na decisão e irá promover uma Expointer diferente nesse ano. Em modelo híbrido, a edição 2020 será realizada entre os dias 26 de setembro e 4 de outubro.
Os eventos presenciais seguem no Parque Assis Brasil, em Esteio, mas serão assistidos pela internet. Quatro canais terão programação diária. Outros três espaços virtuais servirão de salas de negociação, reuniões, conversas entre expositores e consultores. Conforme a Secretaria Estadual da Agricultura, será realizada  testagem rápida de detecção de Covid-19 de todos que ingressarem no Parque de Exposições Assis Brasil.
Mesmo que um possível pleito de alteração no modelo não seja atendido, o presidente da Fetag-RS acredita que o sistema de atendimento sem os clientes saírem dos veículos irá funcionar. “Esperamos que dê certo. Que as pessoas possam efetuar suas compras. É um momento para as próprias famílias darem um passeio, irem na Expointer e fazerem suas compras dos produtos das nossas agroindústrias familiares, produtos saudáveis, com toda a segurança. É um modelo novo, que estamos experimentando para ver como irá funcionar”, afirma.
Conforme a entidade, a expectativa é de que a feira seja um sucesso, apesar das limitações. “A expectativa é de que tenhamos uma grande feira. Reduzida, claro, não é o que queríamos, queríamos uma feira normal, com mais de 300 estandes, mas não será possível.”
A seleção dos expositores exigiu um árduo trabalho. Com uma redução de mais de 80% no número de estandes, critérios tiveram de ser estabelecidos para que os 52 produtores que terão espaço na feira fossem escolhidos. “Conversamos com as agroindústrias, fizemos reuniões discutimos. Acordamos os critérios. Colocamos para que todos os seguimentos pudessem estar no pavilhão. Já estão escolhidos. O critério foi termos uma ou duas por segmento, para termos todos segmentos e que os produtores tivessem estoque para poder estar ali nesses dias,” destaca Silva.
Os estandes estarão separados de forma com que duas agroindústrias fiquem lado a lado, permitindo com que os veículos estacionem em frente e sejam atendidos pelo expositor. Após o atendimento, o veículo poderá se dirigir até o próximo estande, podendo aguardar a liberação de vaga. O fluxo de veículos no pavilhão será controlado para evitar superlotação no local.
O acesso ao Parque de Exposições Assis Brasil se dará pelo portão 1, exclusivamente para veículos, e será gratuito. Após a entrada, os visitantes seguirão até o pavilhão da agricultura familiar, onde 55 empreendimentos, divididos em 52 estandes, atenderão os visitantes sem que estes desçam dos veículos, o que será proibido.
Ainda que em formato reduzido e com acesso somente por meio de veículos, a presença na Expointer é fundamental para a cadeia produtiva familiar gaúcha, que vem sofrendo desde o início do ano, com a chegada da pandemia do novo coronavírus no Brasil.
“A falta das feiras está afetando todo o sistema de agroindústria. Teve produtor que parou porque não tinha onde colocar o produto. Houve prejuízo para toda a cadeia da agroindústria. A falta das feitas afeta não só pela falta das vendas no local. A feira é a vitrine do produtor, são os possíveis negócios que seguem além do evento”, conclui o presidente da Fetag-RS.
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