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Finalíssima

- Publicada em 31 de Maio de 2022 às 16:25

Messi e Argentina querem fazer da vitória um hábito antes da ida ao Catar

Wembley será o palco da primeira decisão envolvendo os campeões da América do Sul e da Europa

Wembley será o palco da primeira decisão envolvendo os campeões da América do Sul e da Europa


GLYN KIRK/AFP/JC
Bicampeão europeu e vencedor do Campeonato Inglês, o lendário técnico Brian Clough foi questionado sobre qual título daquele seu Nottingham Forest considerava mais importante. Bem ao seu estilo, surpreendeu: nomeou a Copa Anglo-Escocesa de 1977. Um torneio obscuro, criado em 1975 e encerrado seis anos depois. Clough tinha uma explicação: "Foi nosso primeiro troféu, e você precisa aprender a ganhar. Vencer é um hábito."
Bicampeão europeu e vencedor do Campeonato Inglês, o lendário técnico Brian Clough foi questionado sobre qual título daquele seu Nottingham Forest considerava mais importante. Bem ao seu estilo, surpreendeu: nomeou a Copa Anglo-Escocesa de 1977. Um torneio obscuro, criado em 1975 e encerrado seis anos depois. Clough tinha uma explicação: "Foi nosso primeiro troféu, e você precisa aprender a ganhar. Vencer é um hábito."
Lionel Messi e a Argentina querem colocar isso em prática nesta quarta-feira (1). Às 16h (de Brasília), a equipe enfrenta a Itália, no estádio de Wembley, na Inglaterra, na primeira partida entre os campeões da Copa América e da Eurocopa.
O confronto nasceu de um acordo entre Uefa e Conmebol e recebeu o nome de "Finalíssima". No Brasil, terá transmissão da ESPN e do Star +.
"Ter conseguido algo com a seleção depois de tantos verões tristes de finais perdidas... A felicidade foi completa", disse Messi, em entrevista nesta semana para o canal argentino TyC.
A Argentina conquistou um título em 2021 depois de 28 anos de espera. Levantou o troféu da Copa América no Maracanã ao derrotar a seleção brasileira por 1 a 0. Foi um alívio para o camisa 10, Di María e Otamendi, os representantes em campo da geração que se especializou em perder decisões. Havia sido derrotada nas finais da Copa do Mundo de 2014 e nos torneios continentais de 2015 e 2016.
Sem entrar no mérito da importância de derrotar a Itália nesta quarta-feira (1), seria o segundo título em dois anos. E vencer é um hábito, como diria Clough. Ainda mais a seis meses do início da Copa do Mundo. Possivelmente o último Mundial de Messi. No próximo dia 24, ele completará 35 anos.
A Argentina, campeã sul-americana, estará noCQatar em novembro. A Itália, vencedora da Eurocopa, não. Pela segunda vez consecutiva, o time caiu nas eliminatórias e em casa. Ao se lembrar disso, Messi disse ser "uma loucura" a Azzurra estar ausente.
Vai servir também para a equipe de Lionel Scaloni ter algo que o Brasil não conseguiu até agora: disputar partidas contra europeus na preparação para o Mundial. Depois da Itália, a Argentina vai enfrentar a Espanha. Nos meses que antecederam a Copa de 2018 também houve este confronto, que prenunciou o caos que seria a campanha na Rússia da seleção então comandada por Jorge Sampaoli: 6 a 1 para os espanhóis.
A Argentina entra em campo nesta quarta com uma invencibilidade de 1.064 dias. São 31 jogos sem perder. A última derrota ocorreu em 2 de julho de 2019 para o Brasil, no Mineirão, na semifinal da Copa América. Um jogo de arbitragem contestada, em que Messi acusou a Conmebol de ter favorecido a seleção da casa.
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