Evento com Anderson Silva e Floyd Mayweather é adiado nos Emirados Árabes

Neste sábado (14), Anderson Silva  participaria do evento de boxe Global Titans Fighting, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. No entanto, o Xeque Khalifa bin Zayed Al Nahyan, presidente do país, faleceu nesta sexta-feira (13), adiando as lutas. O Spider lutaria com Bruno Caveira, além da presença da lenda do boxe Floyd Mayweather, que enfrentaria Don Moore. A organização do evento está analisando uma nova data.

Enquanto isso, Anderson Silva admite que está se afastando cada vez mais do mundo das lutas. Aos 47 anos, o ex-campeão do UFC ponderou que ainda ama estar no esporte, mas disse que sua vida já tomou outros rumos. "Todo atleta de alto nível se cobra, mas estou num novo momento. A luta ainda é uma coisa que amo muito, que gosto muito, é algo que enquanto eu tiver ainda condições de fazer, enquanto Deus continuar me abençoando com saúde e capacidade técnica para continuar treinando e podendo lutar em alto nível, vou estar fazendo”, disse.

No entanto, o Spider já se vê em um outro momento: “Minha vida já tomou outros rumos. Tenho que cuidar das minhas empresas, dos meus negócios, tanto no Brasil como em Los Angeles. Aqui [em Dubai] a gente está abrindo um negócio também. A luta é algo que está se afastando, está ficando para trás", acrescentou.

Anderson Silva está perto de sua terceira luta de boxe depois de quase 15 anos no UFC, organização da qual se afastou em 2020. Na nobre arte, foram duas vitórias, contra Julio César Chávez Jr. e Tito Ortiz, em menos de um ano.

"Treino boxe há muito tempo, comecei a treinar há muitos anos no Corinthians. Mas acho que tudo que acontece na vida da gente tem que acontecer na hora certa. Deus sabe de todas as coisas, e ele coloca tudo no lugar certo e na hora certa".

Quando ainda estava no UFC, Spider revelou o desejo de lutar contra Roy Jones Jr. no boxe, mas Dana White, presidente do evento, nunca o liberou. Apesar do desejo, Spider diz que não convive com frustações e que o UFC é passado.

"Não, absolutamente nada de frustração. Na verdade, na época em que sugeri essa luta de boxe com Roy Jones era nada mais, nada menos, o que aconteceu depois com Conor McGregor e Floyd Mayweather. A minha visão já vinha lá de trás, eu já tinha dado essa deixa lá atrás, mas não aconteceu, enfim... O UFC para mim é passado."