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Estados Unidos

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2022 às 17:33

Seleção feminina dos EUA e federação chegam a acordo por igualdade salarial

Alex Morgan, uma das líderes entre as atletas, comemorou bastante a igualdade salarial das seleções

Alex Morgan, uma das líderes entre as atletas, comemorou bastante a igualdade salarial das seleções


ALEX MORGAN/REPRODUÇÃO/JC
A federação de futebol dos Estados Unidos e a seleção feminina de futebol do país chegaram a um acordo nesta terça-feira (22) sobre a disputa por igualdade salarial. No processo, que já dura seis anos, as americanas exigem a equiparação de seus salários com os da seleção masculina.
A federação de futebol dos Estados Unidos e a seleção feminina de futebol do país chegaram a um acordo nesta terça-feira (22) sobre a disputa por igualdade salarial. No processo, que já dura seis anos, as americanas exigem a equiparação de seus salários com os da seleção masculina.
O acordo fixou o pagamento de US$ 24 milhões (R$ 122 milhões) a um grupo formado por atletas em atividade e outras já aposentadas, além da garantia por parte da US Soccer, a federação americana, de que os pagamentos serão equiparados a partir do novo acordo coletivo firmado entre o sindicato das jogadoras profissionais e a entidade.
"Não foi um processo fácil de chegar a esse ponto, certamente", disse a presidente da US Soccer, Cindy Parlow Cone, campeã mundial e bicampeã olímpica como jogadora. "O mais importante é que estamos avançando, e avançando juntos."
A inesperada vitória das atletas foi bastante celebrada por uma de suas líderes, Alex Morgan. "É uma vitória monumental para nós e para as mulheres", afirmou a atacante de 32 anos. "O que pretendíamos era o reconhecimento por parte da US Soccer de que havia discriminação, e recebemos isso por meio do pagamento firmado no acordo. Queríamos estabelecer um tratamento justo e igualitário nas condições de trabalho, e conseguimos isso no acordo de condições de trabalho”, acrescentou.
Os sindicatos feminino e masculino de futebol já realizaram sessões de negociação conjuntas com a federação americana, mas para que o acordo seja cumprido por parte da entidade, os homens provavelmente terão que dividir ou ceder parte de seus possíveis ganhos com os pagamentos feitos pela Fifa relacionados à Copa do Mundo, por exemplo.
Na última edição da Copa feminina, em 2019, na França, a Fifa distribuiu US$ 30 milhões (R$ 152 milhões na cotação atual) entre as 24 seleções participantes. Na última edição masculina da competição, em 2018, na Rússia, o bolo dividido pela entidade entre as 32 seleções foi de US$ 400 milhões (R$ 2 bilhões).
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