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Esportes

- Publicada em 22 de Outubro de 2021 às 19:50

'Ainda tenho medo de fazer ginástica', desabafa Simone Biles

Simone Biles afirma que não entende como não consegue fazer algo que sempre fez

Simone Biles afirma que não entende como não consegue fazer algo que sempre fez


Loic VENANCE/APF/JC
Simone Biles desabafou ao falar sobre os problemas de saúde mental que vem sofrendo desde as Olimpíadas de Tóquio 2020. A ginasta disse que ainda não se sente totalmente segura para retomar as competições - ela ficou de fora também da disputa do Mundial da modalidade, que está sendo realizado no Japão.
Simone Biles desabafou ao falar sobre os problemas de saúde mental que vem sofrendo desde as Olimpíadas de Tóquio 2020. A ginasta disse que ainda não se sente totalmente segura para retomar as competições - ela ficou de fora também da disputa do Mundial da modalidade, que está sendo realizado no Japão.
"Não ser capaz de fazer algo que eu sempre fiz é realmente louco. Eu amo muito esse esporte. É difícil. Acho que as pessoas não entendem a magnitude do que estou passando", disse Biles, em entrevista ao programa Today, da emissora norte-americana NBC, em edição exibida naa quinta-feira (21).
Biles vem sofrendo de "twisties" desde os Jogos Olímpicos. Trata-se de um fenômeno que causa a perda da noção de espaço - uma espécie de bloqueio que causa uma falta de "sintonia" entre corpo e mente. Em resumo, a ginasta não consegue realizar os movimentos que está acostumada a fazer em situações normais.
Por conta do problema, Simone Biles desistiu de quatro finais olímpicas em Tóquio - individual geral, salto e barras assimétricas, salto e solo. Posteriormente, ela disputou a final da trave e ficou com a medalha de bronze.
Atualmente, Simone é uma das porta-vozes no processo judicial contra Larry Nasser, ex-médico da seleção dos Estados Unidos de ginástica artística, acusado de abusos físicos, sexuais e morais por mais de 250 mulheres e meninas.
Em setembro, Simone depôs no Senado dos EUA sobre erros do FBI no processo. "Passar por algo assim e ser uma voz para todos os sobreviventes e pessoas que querem se apresentar e falar sobre suas histórias, é realmente inspirador", disse. "Mas é difícil que eu tenha que passar por isso, porque novamente as pessoas formam suas próprias opiniões e eu realmente não posso dizer o que está acontecendo", finalizou.
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