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Esportes

- Publicada em 15 de Junho de 2021 às 09:28

No Paraguai, elenco do Palmeiras recebe 1ª dose da vacina contra a Covid-19

Equipe foi a terceira do Brasil a aceitar imunização oferecida pela Conmebol

Equipe foi a terceira do Brasil a aceitar imunização oferecida pela Conmebol


Cesar Greco/Palmeiras/JC
Agência Estado
Depois de treinar na Academia de Futebol em São Paulo, o elenco do Palmeiras viajou nesta segunda-feira a Assunção, no Paraguai, para tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Entre jogadores, membros da comissão técnica e funcionários do clube, cerca de 50 pessoas receberam a primeira dose do imunizante do laboratório chinês Sinovac, oferecido pela Conmebol.
Depois de treinar na Academia de Futebol em São Paulo, o elenco do Palmeiras viajou nesta segunda-feira a Assunção, no Paraguai, para tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Entre jogadores, membros da comissão técnica e funcionários do clube, cerca de 50 pessoas receberam a primeira dose do imunizante do laboratório chinês Sinovac, oferecido pela Conmebol.
O Palmeiras foi o terceiro time brasileiro a ter o seu elenco vacinado com os imunizantes doados pela Conmebol - os outros foram Atlético-GO e Atlético-MG, em maio. O clube alviverde decidiu aceitar a oferta da entidade que comanda o futebol sul-americano porque entende que isso não atrapalha o Plano Nacional de Imunização.
Dos atletas do elenco principal, apenas os jovens Michel, Lucas Esteves e Gabriel Veron não tomaram o imunizante. Eles estão isolados pois contraíram a Covid-19 recentemente.
No Brasil, a CBF precisa de uma autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para receber as doses. Seguindo a Lei nº 14.125/2021, que autoriza a importação de vacinas contra o novo coronavírus em território nacional, os imunizantes terão de ser repassados primeiramente ao SUS, para que sejam incorporados ao Programa Nacional de Imunização (PNI).
No fim de abril, a Conmebol recebeu o lote de 50 mil vacinas doadas pela farmacêutica chinesa. Na ocasião, a entidade afirmou que o lote foi "fabricado especialmente para o futebol sul-americano e que, de nenhum modo, são vacinas destinadas a qualquer outro fim".
Esse lote da Conmebol não veio e nem virá ao Brasil. O Palmeiras disse que não aceitaria os imunizantes se eles viessem ao País e não estivessem inseridos no PNI. O clube entende que trata-se "de uma situação excepcional, que extrapola fronteiras e não se enquadra no contexto nacional" e avalia que "nessas circunstâncias, a decisão sobre como proceder cabe ao cidadão".
O Palmeiras foi ao Paraguai em um voo fretado, recebeu a primeira dose da vacina e treina na terça-feira no centro de treinamento do Libertad. No mesmo dia, viaja a Caxias do Sul, onde enfrentará o Juventude, quarta-feira, às 21h30min, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
O elenco, comissão técnica e alguns funcionários vão receber a segunda dose do imunizante antes do jogo de ida das oitavas de final da Libertadores contra a Universidad Católica. O duelo está marcado para 14 de julho, em Santiago. Dessa forma, a delegação fará uma conexão no Paraguai antes de jogar no Chile. No último sábado, o clube homenageou dois funcionários que morreram por complicações da Covid-19: o podólogo Edson Silva e o segurança Cristiano de Oliveira.
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