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Esportes

- Publicada em 01 de Junho de 2021 às 15:58

COB acredita que Brasil terá em Tóquio desempenho similar à Rio 2016

Missão do COB é proporcionar ao atleta a melhor performance possível e assegurar, principalmente, saúde durante o evento

Missão do COB é proporcionar ao atleta a melhor performance possível e assegurar, principalmente, saúde durante o evento


CHARLY TRIBALLEAU/AFP/JC
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) acredita que os atletas brasileiros podem conquistar um número de medalhas nos Jogos de Tóquio próximo ao desempenho da Rio 2016. Na última edição, o Brasil ficou em 13º lugar, com 19 medalhas, sendo 7 de ouro. A estimativa é do vice-presidente do COB, Marco Antônio La Porta, que também será chefe da Missão Olímpica do Brasil em Tóquio.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) acredita que os atletas brasileiros podem conquistar um número de medalhas nos Jogos de Tóquio próximo ao desempenho da Rio 2016. Na última edição, o Brasil ficou em 13º lugar, com 19 medalhas, sendo 7 de ouro. A estimativa é do vice-presidente do COB, Marco Antônio La Porta, que também será chefe da Missão Olímpica do Brasil em Tóquio.
La Porta explicou que o COB havia definido que não ia estabelecer uma meta de número de medalhas para Tóquio, para não colocar uma pressão desnecessária nos atletas. Antes da pandemia, pelos resultados, ele diz que a expectativa era se aproximar e talvez superar os resultados da Rio 2016.
“Com a pandemia, a gente ficou um pouco sem referência, porque as competições pararam e não temos contato com os atletas, o confronto com os outros atletas. Com a retomada das competições temos visto alguns bons resultados que nos têm alegrado bastante, percebemos o quanto foi importante aquela Missão Europa [que levou mais de 200 atletas para treinar na Europa em 2020] que nós fizemos. Hoje, a gente tem uma convicção de que vamos chegar muito próximo do número de medalhas da Rio 2016, mas decidimos não estabelecer nenhuma meta para os atletas”, disse o vice-presidente.
La Porta falou também sobre temas como a preparação para adaptação dos atletas com fuso e alimentação em Tóquio, infraestrutura para o transporte do equipamento e o porquê do Brasil não ser uma potência esportiva.
Ele afirmou que este é o ciclo olímpico mais desafiador da história do país. “Estávamos no ano passado com a preparação a toda e fomos surpreendidos, o mundo inteiro foi, com a pandemia. Houve um impacto muito importante no atleta, na questão psicológica. Você imagina um atleta que se prepara quatro anos, está nas portas dos Jogos e o evento simplesmente é adiado”, lembrou.
La Porta citou que os atletas ficaram até três meses sem condições de treinar e o COB disponibilizou uma equipe de psicólogos do comitê olímpico para dar um suporte durante esse período. “A partir do momento que começaram a reabrir as fronteiras da Europa, os centros de treinamento começaram a retornar, nós fizemos a Missão Europa, levamos mais de 200 atletas para treinar na Europa. O Brasil naquela oportunidade não oferecia condições. A assim a gente conseguiu retomar a preparação”, disse.
O vice-presidente contou que o Comitê Olímpico Internacional (COI) assegurou que os Jogos Olímpicos vão ocorrer, garantia dada também pelo Comitê Organizador. “Estamos preparando a missão com um grande desafio, que é proporcionar ao atleta que ele tenha a melhor performance possível ao mesmo tempo com segurança, principalmente para a sua saúde. A gente criou vários protocolos de testagem antes da viagem, testagem durante o evento no Japão, de forma que a gente tenha o maior controle possível sobre o atleta”, disse.
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