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Esportes

- Publicada em 31 de Maio de 2021 às 17:39

Em meio à pandemia, Conmebol agradece a Bolsonaro por sediar Copa América no Brasil

A preferência da entidade era por realizar o evento nos Estados Unidos, mas o país não aceitou

A preferência da entidade era por realizar o evento nos Estados Unidos, mas o país não aceitou


NORBERTO DUARTE/AFP/JC
Na noite deste domingo (30), o Brasil não era nem citado pelos dirigentes do futebol sul-americano como possível sede da Copa América. Menos de 12 horas depois, a conta oficial da entidade no Twitter agradecia ao presidente Jair Bolsonaro e à CBF por receber o torneio, programado para começar no próximo dia 13 de junho.
Na noite deste domingo (30), o Brasil não era nem citado pelos dirigentes do futebol sul-americano como possível sede da Copa América. Menos de 12 horas depois, a conta oficial da entidade no Twitter agradecia ao presidente Jair Bolsonaro e à CBF por receber o torneio, programado para começar no próximo dia 13 de junho.
A Conmebol sabia desde a última sexta-feira (28) sobre as dificuldades da Argentina para abrigar a competição deste ano. O país abriu mão de sediá-la em razão do recrudescimento da pandemia de Covid-19. Antes disso, a Colômbia também fez o mesmo, mas por causa de protestos populares.
O pronunciamento da Conmebol aponta uma influência do governo Bolsonaro para que a Copa América migrasse para o Brasil, que apareceu como salvador do torneio. A preferência da confederação era por realizar o evento nos Estados Unidos, caso a Argentina realmente pulasse fora do barco. Mas a nação da América do Norte não aceitou.
"O melhor futebol do mundo trará alegria e paixão a milhões de sul-americanos. A Conmebol agradece ao Presidente Jair Bolsonaro e sua equipe, bem como a Confederação Brasileira de Futebol, por abrir as portas daquele país ao que é hoje o evento esportivo mais seguro do mundo. A América do Sul vai brilhar no Brasil com todas as suas estrelas!", diz postagem no Twitter da entidade.
Tudo mudou nesta segunda de manhã, com o intermédio do presidente da CBF, Rogério Caboclo, que fez a interlocução entre a Conmebol e Bolsonaro. Houve uma conversa do mandatário da confederação sul-americana, Alejandro Domínguez, com o político brasileiro, que imediatamente aceitou sediar a copa.
Um dos desejos de Domínguez é que pelo menos a final aconteça com a presença de público. O mesmo pedido havia sido feito ao presidente argentino, Alberto Fernández, que havia descartado essa possibilidade. O governo federal brasileiro disse que esse tema deve ser debatido com o estado sede.
O governador do Distrito Federal, Inabeis Rocha (MDB), sinalizou a disposição em receber a final no Estádio Nacional Mané Garrincha. No início do ano, ele tentou realizar a Supercopa do Brasil no local com a presença de torcedores, mas a ideia não vingou. Consultada pela reportagem, a administração da arena de Brasília disse que todas as datas possíveis para a Copa América estão disponíveis, assim como toda estrutura.
Em 2019, quando o Brasil sediou o torneio pela última vez, Bolsonaro fez diversas aparições em público. Na semifinal, por exemplo, deu uma volta no gramado durante o intervalo do jogo da seleção contra a Argentina, o que chegou inclusive a irritar Lionel Messi. Na final, o presidente esteve ao lado de Alejandro Domínguez, foi ao gramado para a cerimônia de premiação e se juntou aos jogadores com a taça de campeão.
/Folhapress
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