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Esportes

- Publicada em 10 de Maio de 2021 às 21:56

Fê Garay planeja brilhar no Japão antes da maternidade

Ponteira gaúcha prevê disputar os Jogos de Tóquio antes de realizar o sonho de ser mãe

Ponteira gaúcha prevê disputar os Jogos de Tóquio antes de realizar o sonho de ser mãe


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Participante dos Jogos de Londres 2012 e do Rio 2016, Fernanda Garay, aos 34 anos, briga por uma vaga para estar em Tóquio 2020. A presença na seleção brasileira de vôlei é incerta diante da concorrência acirrada, mas não faltam à gaúcha de Porto Alegre vontade e esperança de se garantir na lista do técnico José Roberto Guimarães em seu provável adeus à equipe nacional.
Participante dos Jogos de Londres 2012 e do Rio 2016, Fernanda Garay, aos 34 anos, briga por uma vaga para estar em Tóquio 2020. A presença na seleção brasileira de vôlei é incerta diante da concorrência acirrada, mas não faltam à gaúcha de Porto Alegre vontade e esperança de se garantir na lista do técnico José Roberto Guimarães em seu provável adeus à equipe nacional.
Ela, que completará 35 anos no próximo dia 10 de junho, não renovou contrato com o clube Dentil/Praia e anunciou que, após essa temporada com a seleção, vai dar pausa na carreira para ser mãe. "A gravidez dura nove meses, imagino que é um dos momentos mais difíceis e desejo que todas as mulheres possam vivenciá-la de uma forma especial. Passada a gravidez, é uma outra etapa, a de criar e formar uma criança, um ser humano", revelou Garay.
Desde 14 de abril, a atleta está confinada com as demais convocadas no centro de desenvolvimento da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), em Saquarema (RJ). No dia 20 deste mês, a seleção embarca para Rimini, na Itália, onde disputará a Liga das Nações (VNL) entre 25 de maio e 20 de junho.
Depois disso, Guimarães vai apresentar a sua lista com as 12 jogadoras escolhidas para representar o Brasil em Tóquio. Toda essa rotina longe de casa serve de estímulo para a ponteira não querer saber de vôlei tão cedo.
"Como eu faria com uma criança? Não sou mãe, mas me conheço. Tenho saudade da minha mãe, pai, irmãos, marido, cachorro", disse Fê Garay após o encerramento do período de quatro anos no Praia.
Antes de se apresentar à Zé Roberto, Fernanda já havia se hospedado em Saquarema para as semifinais e finais da Superliga, entre 25 março e 5 de abril. O Praia, de Uberlândia, perdeu a decisão para o Itambé/Minas, de Belo Horizonte.
A maternidade tem sido um dos assuntos recorrentes em Saquarema, com dicas e histórias de Camila Brait, Dani Lins, Tandara e Sheilla, jogadoras que tiveram filhos e retomaram a carreira nas quadras.
"Muitas mulheres me contam que a maternidade dá uma força ainda maior, maturidade. Me dediquei à carreira até aqui, mas planejo agora vivenciar o momento de ser mãe sem voltar com sacrifícios", revelou a ponteira.
Elogiada por Zé Roberto em live no perfil da CBV, Garay disputa posição com Natália e Gabi, pilares da seleção, além da promissora Ana Cristina, de apenas 17 anos, e Rosamaria, que atua como ponteira e oposta.
"É uma disputa bem acirrada, isso é o que a gente espera de uma seleção. Venho de boa Superliga e me sinto bem fisicamente, quero aproveitar ao máximo esse período de treinamento", , afirmou a atleta.
Dona do ponto final que deu o ouro ao Brasil em Londres, na decisão contra os EUA, ela defendeu a seleção desde as categorias de base e se firmou na equipe adulta aos 24 anos - a partir de 2010, quando foi convocada no lugar de Mari, lesionada, para o Mundial no Japão.
Embora rivais pela vaga em Tóquio, Garay tem sido uma das conselheiras de Ana Cristina. Fernanda e Ciça, mãe de Ana, atuaram juntas e são amigas. "Eu a carreguei literalmente no colo, fico aqui babando porque a Ana é talentosa. Eu e minha família somos fãs dela."
A gaúcha convive com a distância dos parentes desde a adolescência. Ela deu seus primeiros passos no vôlei na escolinha da Sogipa, em Porto Alegre. Aos 15 anos, foi convidada para defender o São Caetano.
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