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Esportes

- Publicada em 10 de Maio de 2021 às 16:13

COI adia visita de Thomas Bach ao Japão por causa do aumento de casos de covid-19

Presidente do COI, o alemão Thomas Bach deve visitar o Japão apenas no mês de junho

Presidente do COI, o alemão Thomas Bach deve visitar o Japão apenas no mês de junho


CHARLY TRIBALLEAU/AFP/JC
O que já era esperado desde a última sexta-feira (7), quando foi anunciado a extensão do estado de emergência no Japão até o próximo dia 31, foi confirmado nesta segunda (10). O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que o seu presidente, o alemão Thomas Bach, teve sua visita neste mês ao país sede dos Jogos de Tóquio adiados em um ano por causa da pandemia do coronavírus, adiada devido ao aumento no número de casos.
O que já era esperado desde a última sexta-feira (7), quando foi anunciado a extensão do estado de emergência no Japão até o próximo dia 31, foi confirmado nesta segunda (10). O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que o seu presidente, o alemão Thomas Bach, teve sua visita neste mês ao país sede dos Jogos de Tóquio adiados em um ano por causa da pandemia do coronavírus, adiada devido ao aumento no número de casos.
A viagem de Bach estava prevista para os próximos dias 17 e 18 - começando em Hiroshima, por ocasião da passagem da tocha olímpica -, de acordo com o Comitê Organizador de Tóquio 2020, mas o COI decidiu "adiar a visita por diversas situações, sobretudo a prorrogação do estado de emergência vinculado ao vírus" pelo governo japonês. O evento deve começar dentro de 74 dias (de 23 julho a 8 de agosto).
O estado de emergência, que é menos restrito no Japão que os confinamentos impostos em outros países do mundo, foi prolongado até o próximo dia 31 nas regiões do país mais afetadas pela pandemia, entre elas a cidade de Tóquio. Em 24 horas, a capital registrou 573 novos casos de Covid-19, elevando o total de contaminações para 146.600.
De acordo com a imprensa japonesa, os organizadores dos Jogos pretendem reprogramar a visita de Bach para junho. Seiko Hashimoto, a presidente do Comitê Organizador, já havia alertado na última sexta-feira que seria "muito difícil" organizar uma visita neste mês do presidente do COI, após a prorrogação do estado de emergência.
A crise de saúde no Japão foi muito menos intensa até agora que em outros países, com 10.800 mortes registradas oficialmente desde o início de 2020. Mas o programa nacional de vacinação avança lentamente e algumas regiões registraram nas últimas semanas níveis recorde de infecções, com a propagação de variantes agravando a situação.
O governo japonês e os organizadores insistem que o evento esportivo poderá, apesar das dificuldades, acontecer com segurança este ano. Mas todas as pesquisas mostram que a maioria da população japonesa defende o cancelamento ou um novo adiamento.
O primeiro ministro japonês, Yoshihide Suga, permaneceu na defensiva nesta segunda-feira ao insistir no Parlamento que "nunca" colocou os Jogos Olímpicos em primeiro lugar e que sua prioridade continua sendo "a vida e a saúde dos japoneses".
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